terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Paris: 2017, o ano da bicicleta

Pico, Açores. Foto de Álvaro Lopes.
  • «Através de conversa, enquadrada no programa “Chá na Montanha”, aos domingos à tarde, na Casa da Montanha do Pico, o “Montanha Pico Festival” incentiva debate sobre as nossas ações e atitudes para com o ambiente. Assuntos de erosão, lixo, apoio à nossa montanha e ambiente, em geral, são debatidos com artistas a liderar as conversas falando sobre seus trabalhos.» Info Fajãs.
  • Um movimento de grande contestação tenta suspender um empreendimento residencial e comercial no porto de Bulloch, em Dalkey, a sul de Dublin. Os críticos não querem nada que se pareça com uma qualquer urbanização ao estilo de uma Costa del Sol. The Irish Times.
  • 2017, o ano da bicicleta, proclama Paris. Para além de reduzir significativamente o trânsito automóvel no centro da cidade, o município vai investir imenso em mais infraestruturas de apoio ao uso da bicicleta. 
  • Mais de 400 mil belgas receberam uma verba por terem utilizado a bicicleta nas suas deslocações para o trabalho. São as empresas que lhes pagam, deduzindo depois nos seus impostos. Os empregados, por sua vez, podem deduzir a compra e manutenção de suas bicicletas ma sua declaração de impostos. Em 2015, cerca de 406 mil belgas beneficiaram deste programa, que custou 93 milhões de euros ao governo. Cycling Today.
  • A partir do início deste ano, toda a energia elétrica que alimenta os edifícios e instalações municipais de Madrid é proveniente de fontes renováveis. Energías Renovables.
  • Nos últimos dois anos, a cobertura florestal dos Cárpatos, na Ucrânia, foi reduzida drasticamente por ação humana. A exportação da madeira desta zona é ilegal porque provém de uma zona considerada reserva. Mas parece que as autoridades competentes estão conluiadas com os negociantes, porque as denúncias não surtem efeito e os ativistas são mal tratados e agredidos. A madeira exportada para países ocidentais é posteriormente transformada e usada no fabrico de móveis que são vendidos a preços altos na Ucrânia. As multas são ridiculamente baixas. Os impactos já se fazem notar: as margens dos rios daquela zona já estão desprotegidas e agora estão expostas à erosão. Mais pormenores aqui.

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