quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cemitério nuclear de Almaraz: acordo à vista?

Imagem captada aqui.
  • Terminou a operação de limpeza de cerca de 20 km de areal das praias das ilhas da Armona, Culatra e Deserta, na jurisdição das capitanias de Olhão e de Faro, nas quais, no passado dia 3 de janeiro, apareceu uma substância poluente na linha de costa. A remoção deste resíduo envolveu mais de 500 pessoas. Foram recolhidas cerca de 90 toneladas de substância poluente, que foi colocada em cerca de 3.000 sacos. As análises feitas às amostras da substância poluente recolhidas no local confirmaram as suspeitas: a substância poluente é um óleo vegetal, muito provavelmente óleo de palma. AMN, FB.
  • O Secretário de Estado do Ambiente avisou em Torres Novas que as empresas poluidoras seriam fechadas, porque o desenvolvimento não podia ser feito à custa do ambiente. Carlos Martins respondeu desta forma quando questionado sobre os casos de poluição em Torres Novas, sobretudo o da Fabrióleo, que tem sido acusada de fazer descargas para as linhas de água. O Mirante.
  • Finalmente, a RTP informa que a S.O.S. Rio Paiva - Associação de Defesa do Vale do Paiva tem em curso uma petição. Já em 1 de abril de 2016 o Ambiente Ondas3 falava desta petição. Não, não era peta.
  • Espanha admite que há espaço de manobra para um diálogo com Lisboa sobre o futuro do cemitério nuclear que Madrid pretende construir junto à central nuclear de Almaraz, banhada pelo rio Tejo e a 100 Km da fronteira portuguesa. Alfonso Dastis terá falado com o seu homólogo Augusto Santos Silva sobre a questão e admitiu que vai haver um encontro, esta quinta-feira, em Madrid, com titulares das pastas do Ambiente dos dois países. Público 11jan2017. Sabe-se, entretanto, que o Rei de Espanha, Felipe VI, garantiu a Marcelo Rebelo de Sousa que nada vai ser decidido sem ter em conta a posição portuguesa sobre este cemitério nuclear. 
  • A Câmara do Porto vai plantar dez mil novas árvores no espaço público da cidade até 2021. Os novos núcleos, designados biospots, são, por enquanto, 14, e muitos deles estão instalados ao longo da Via de Cintura Interna (VCI), em nós ou taludes. Público 11jan2017.
  • O Governo português vai apostar na criação de mais centrais de biomassa mas de menor dimensão, afirmou o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural. Ambiente Magazine.

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