Nelson Miller, um agricultor do Idaho, libertou um pássaro que estava com as patas presas pelo gelo.
- A pequena aldeia de Newtok, perto da costa oeste do Alasca, tem vindo a deslizar para o rio Ninglick. A subida das temperaturas tem vindo a descongelar o permafrost debaixo da aldeia, provocando a perda anual de 21 metros por ação da erosão. A aldeia quer que Washington declare a área como zona de desastre e que financie a sua deslocalização. NPR.
- A Câmara dos representantes aprovou uma lei que poderá facilitar a entrega a privados de enormes áreas incluídas em parques nacionais, florestas e rios até agora controladas pelo governo federal. Os ambientalistas norte-americanos estão preocupados porque, se concretizada, esta medida vai permitir a introdução de operações de mineração e extração de gás e petróleo em espaços até agora protegidos para atividades lúdicas. BuzzFeed.
- A eleição de Trump provocou uma corrida à inscrição de mais sócios em organizações ambientais, fenómeno que só encontra paralelo nos tempos de George W. Bush, conta o BuzzFeed. Quem mandou ele fazer chacota das alterações climáticas e convidar executivos das petrolíferas para o seu governo?
- Os enormes impactos da barragem de Belo Monte, no rio Xingu, estão bem à vista. Uma reportagem da BBC evidencia-os: deslocalização de comunidades e destruição dos seus modos de vida e desflorestação massiva. Outra barragem com impactos desastrosos é a do Tapajós, numa zona que é berço da comunidade Munduruku. Tudo para transformar aquele rio pouco profundo num canal que permita o transporte industrial de soja e outros produtos do centro e do sul do Brasil para o estrangeiro. Entretanto, o Congresso cozinha nova legislação favorável à flexibilização e à agilização de antigas leis ambientais e à redução dos poderes que os departamentos do Ambiente, como o IBAMA, ainda detêm. Informação complementar pode ser consultada neste artigo, - Belo Monte: A sociedade brasileira não tem consciência do seu custo social e ambiental -, publicado pelo EcoDebate.
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