terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Agência Portuguesa do Ambiente recusa divulgar análises às águas do Tejo

Tejo poluído perto de Abrantes. Foto de Arlindo Consolado Marques 7fev2016.
  • A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) recusa divulgar as análises toxicológicas, microbiológicas e sanitárias feiras às poluídas águas que correm no Tejo na zona de Abrantes, denuncia a SOS Observatório Ambiental do Rio Tejo Portugal. A APA não está, assim a cumprir o estabelecido pela lei 56/2012, sublinha De Mattos Sébastien. Segundo o responsável, corre-se o risco de pensar que a APA, em vez de estar do lado das populações, está do lado das indústrias poluidoras e que a água poluída está a entrar na cadeia alimentar e a prejudicar gravemente a saúde de todos. Refira-se que o último relatório sobre o estado das águas do Tejo foi publicado em 2015, mas referia-se ao ano de 2013 e dizia o seguinte: «As concentrações observadas para os radionuclidos de origem artificial (137Cs, 90Sr e 3H) são muito baixas e, situam-se frequentemente, abaixo dos valores da atividade mínima detetável, com exceção do rio Tejo onde os valores em 3H são superiores ao valor normal do fundo radioativo mas, sem significado do ponto de vista dos efeitos radiológicos.»
  • Os festejos de Carnaval produziram, domingo passado, na cidade de Cádiz (123 mil habitantes), 140 toneladas de resíduos. La Informacion.
  • Petição Em defesa dos serviços públicos de água, saneamento e resíduos, exigindo (1) a reversão da privatização da EGF, condição essencial para garantir uma política de resíduos norteada por razões ambientais, pela defesa do interesse público e não pelo lucro, (2) a reversão do processo de fusão dos sistemas multimunicipais de águas e saneamento respeitando os princípios da autonomia local, da subsidiariedade e da descentralização, assegurando a proximidade dos serviços como fator de coesão económica e social do território; (3) o reforço e a valorização das atribuições e competências municipais na prestação dos serviços de água, saneamento e resíduos, mediante a afetação dos correspondentes meios financeiros, humanos e técnicos, para dar resposta às necessidades e anseios das populações, (4) o apoio aos municípios na renegociação e eventual remunicipalização das concessões municipais de águas, saneamento e resíduos, (5) uma política de preços e tarifas que assegurem a todos o acesso a estes serviços em condições de igualdade e que não penalize ainda mais as famílias e as populações e (6) a defesa dos postos de trabalho, dos salários, dos direitos e da melhoria das condições de trabalho, assegurando a valorização social e profissional dos trabalhadores destes sectores.
  • O Ministério Público no Amazonas entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal para que as empresas FH de Oliveira Peixoto Ltda., Elzilene da Silva e Ocrim S/A Produtos Alimentícios deixem de comercializar marcas de ração que contém milho transgênico, sem a devida rotulagem indicando que há presença de Organismos Geneticamente Modificados no alimento. EcoDebate.
  • Os agricultores da Indonésia introduziram peixes os seus cultivos de arroz em solo alagado. As fezes dos peixes atuam como fertilizantes, e os peixes comem insetos e pragas que possam vir a prejudicar a plantação, e melhora a oxigenação da água. Produção melhora em mais de 10%. Fezes dos peixes contêm fósforos e nutrientes. Youtube.

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