quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Eólicas vão mover comboios holandeses

Pinguim derretendo-se, por Bordalo II, em Bordeus, França.

  • Paris inteira sem carros durante um dia inteiro? 27 de setembro é daqui a dias! Paris Sans Voitures.
  • Apesar dos compromissos públicos para combater as alterações climáticas através da redução de emissões, nenhum dos principais fornecedores, que abastecem 90% da energia às famílias britânicas, oferece uma tarifa de energia renovável. Mais: a British Gas e a SSE usam neste momento, para produzir energia, mais carvão do que há 10 anos. Tudo para conseguirem mais lucros e entregarem mais dividendos aos acionistas. The Independent
  • O ministro do Ambiente holandês vai contestar a decisão do tribunal que, em junho, ordenara ao governo uma redução, até 2020, de 25% nas emissões relativas aos níveis de 1990. Entretanto, a partir de 2016, os comboios holandeses passaraão a mover-se através de energia de origem eólica.
  • A Grécia e a Letónia foram os dois últimos países europeus a dizer não ao milho transgénico MON810. A Monsanto acusa aqueles países de ignorarem a ciência e terem tomado essa decisão arbitrária, para além de violarem o acordo de livre comércio entre a Europa e os EUA. EcoWatch.
  • A polícia libanesa retirou à força parte dos ativistas que ocuparam o Ministério do Ambiente para protestar contra a sua incapacidade para resolver a crise do lixo em Beirute, capital do país. Os manifestantes exigiam a renúncia do ministro, num contexto de crise de serviços públicos e protestos inéditos contra a corrupção da classe política.
  • Veja como uma banda desenhada explica muito bem a influência das alterações climáticas na presente crise síria. Era uma vez uma seca que, entre 2006 e 2011, destruiu a agricultura e esgotou as suas reservas de água. Vieram protestos, prisões, tortura, levantamentos, guerra civil. Após décadas de ditadura, pode-se dizer que os efeitos das alterações climáticas agudizaram a presente crise na Síria. Mesmo que haja uma solução para esta crise política, a Síria vai perder cerca de metade dos seus campos agrícolas até 2050. E se não forem tomadas medidas para combater as alterações climáticas, vai haver mais secas e falta de água.

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