quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A água não é um bem privado


  • “Se houver, da parte deste Governo ou do que esteja em função, vontade, como parece que vem aí, de privatizar a água, pela minha parte, e outras pessoas, tudo faremos para que isso se evite. Se necessário for, promovendo um referendo nacional nesse sentido”, afirmou Paulo Morais, citado pelo Público. “A água não é um bem privado, é um bem público que pertence a todos. A sua distribuição tem naturalmente custos e por isso deve ser onerada aos utentes, mas o bem, enquanto tal, é público. (...) A concretizar-se a privatização, isso iria representar rendas elevadas para as concessionárias, durante muitos anos e prejuízos para o erário público além de colocar as entidades públicas em permanente chantagem.(...) esse negócio vai aumentar a promiscuidade entre promotores imobiliários, empreiteiros, políticos e autarcas, sempre no prejuízo do erário público ou dos utentes”.
  • A Câmara de Mogadouro (PSD) pretende abandonar as Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro alegando que a permanência do município naquele sistema multimunicipal é ruinosa para os interesses económicos do concelho transmontano. Moraes Machado lamenta a falta de resposta da minsitra do Ambiente a um pedido de audiência que lhe fez há ano e meio para discutir o assunto. Por isso, vai avançar com uma ação judicial para tentar resolver o atual imbróglio administrativo. Lusa/RTP.
  • A destruição do estuário do Mira acabou de receber luz verde após a aprovação do resort Vila Formosa, na margem oposta de Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira, tudo isto em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Zona de Proteção Especial para as Aves e Sítio de Importância Comunitária, ambos denominados “Costa Sudoeste” e constituintes da Rede Natura 2000, lamenta a Quercus, avisando que vai apresentar queixa à Comissão Europeia por violação das Diretivas Habitats e Aves.
  • A ministra do Ambiente entende que não há qualquer polémica na demissão de três dos quatro dirigentes da sua inspecção-geral, apenas nove meses após terem sido nomeados. Público.
  • É preciso ter lata e pouca vergonha! Uma página patrocinada pelo Conselho Americano da Química  contém informação que remete para opiniões veiculadas por cientistas pagos pela indústria química que tentam garantir que os químicos são seguros para as crianças.

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