quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Reflexão

Água, energia, alimentação – um triângulo cuja concorrência pode provocar conflitos e impactos inimagináveis, escreve Natalie Obiko na Bloomberg.
Pontos essenciais focados na sua reportagem: 
(1) Os rios da Mongólia alimentam a indústria do carvão da China, transformando pastagens em deserto, e na Índia milhares de  agricultores protestam contra o desvio de água que costumava irrigar as suasterras para arrefecer as centrais a carvão;
(2) China e Índia vão investir imenso em centrais a carvão nas próximas duas décadas, o que vai exigir muita água que acabará por ser consumida no processo de produção de eletricidade;
(3) Estes países terão que reconsiderar os seus projetos de energia se quiserem evitar conflitos entre cidades, agricultores e indústria;
(4) Mais de metade das centrais de energia já existentes ou previstas para a Índia e o sudeste asiático situam-se em zonas em risco de escassez de água; por causa disso, muitas centrais têm sido deslocalizadas para o litoral; 
(5) Há quem diga que o mundo já atingiu o pico da água, tendo os investimentos em centrais dessalinizadores aumentado nos últimos anos;
(6) O carvão alimenta mais de 40% das centrais de eletricidade do mundo, consumindo em média 3 vezes mais água do que as centrais a gás natural; as centrais nucleares ainda consomem mais água do que as centrais a carvão.

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