segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cientistas ameaçados de morte na Austrália


  • A Câmara de Santarém vai adoptar a ribeira de Alcobertas, numa ação que conta com o envolvimento dos Escuteiros da Gançaria no próximo dia 11 de Junho. Tinta FrescaFaz bem a autarquia de Santarém cumprir as promessas anunciadas por altura das autárquicas, sabendo-se que, para preservar as ribeiras sob sua tutela, conta com verbas europeias. Invista, pois, os dinheiros públicos da melhor maneira. As ribeiras merecem-no, independentemente de calendários ou de agendas mais ou menos públicas.
  • A EDP e a Repsol assinaram uma parceria para o desenvolvimento de um projeto de energia eólica offshore no Reino Unido, liderada pelo grupo português. Público.
  • A Martifer Solar assinou um contrato com a Louroux Ltd. Bio Energía, Inspira Grupo de Infraestructura Ltd para a construção de uma central fotovoltaica de 25 MW em Gujarat, Índia. Energías Renovables.
  • Mais de 6 Km de praias na Baía de Algeciras estiveram encerradas após a maré negra provocada por uma explosão num dos tanques de lastros do dique norte do porto de Gilbraltar. Ecologistas en Acción.
  • 16 mil painéis solares foram instalados sobre um túnel de 6 Km ao longo da linha de TGV entre Paris e Amsterdão. A eletricidade produzida corresponde à eletricidade que faz mover todos os comboios belgas durante um dia no ano. YouTube. Via The Guardian.
  • As autoridades norueguesas deliberaram proibir o cultivo da batata transgénica Amflora, bem como o seu uso industrial e na alimentação animal. 
  • Cientistas e investigadores publicaram uma carta aberta justificando o seu apoio aos ativistas que destruíram há dias um campo de testes de batata transgénica em Wetteren. Excerto: “Como cientistas, somos motivados, entre outras coisas, pela curiosidade e pela busca da verdade. Como ativistas, pela indignação perante a injustiça. Estes dois aspetos complementam-se. A busca da verdade ajuda a compreender as causas da injustiça. (...) Discordamos do modo como os princípios da prudência e da precaução foram tidos em conta. Os próprios peritos do Conselho da Biossegurança não chegaram a um concenso sobre este campo de testes. A introdução massiva de transgénicos na biosfera tem sido imprudente e o mundo inteiro está a ser tratado como cobaias. (...) No caso de Wetteren, a pesquisa não foi independente. O governo belga (demissionário há um ano – nota do Ondas3) julga que os transgénicos são bons para a sua economia e os promotores dos transgénicos querem lucros imediatos. Como se pode dizer que a investigação foi independente se os subsídios tiveram em conta a economia e não o conhecimento? A colaboração de cientistas com gente que não procura o conhecimento mas sim o lucro ameaça a independência e a credibilidade de toda a ciência. O dinheiro investido em transgénicos não é disponibilizado para, por exemplo, desenvolver a agricultura orgânica. A biotecnologia é ambientalmente insustentável porque depende de combustíveis fósseis e tem enormes impactos ambientais. É socialmente insustentável porque não resolve o problema da fome a nível mundial.”
  • Na Austrália, vários cientistas do clima e da metereologia foram obrigados a mudar-se para locais mais seguros após terem recebido ameaças de morte. Um deles é o prof. Will Steffen, autor de um relatório publicado há duas semanas que sugere medidas de combate à subida do nível das águas do mar.  The Guardian.

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