- O abastecimento de água a Évora foi cortado depois de ter sido detectado um excesso de metais, como o alumínio, na água da barragem de Monte Novo que abastece a rede da cidade alentejana. Apesar da retoma do abastecimento público à cidade, a qualidade da água pode voltar a deteriorar-se, devido à actual instabilidade meteorológica, alertou a autarquia. Francisco Ferreira, da Quercus, veio, entretanto, levantar a hipótese de que a origem esteja no tratamento, já que para tratar a água é necessário utilizar sulfato de alumínio, que deverá ter sido colocado em demasia para limpar o excesso de sujidade da água decorrente das enxurradas. Não fora o esclarecimento da Quercus e, pela notícia e doutas palavras de autarcas, repetidas em tudo o que é media, teríamos ficado com a impressão de que a culpa tinha sido da chuva a mais, que, qual terrorista disfarçada, viera carregada de alumínio para, quiçá, envenenar milhares de vítimas inocentes. Aliás, como muito bem lembra o Público, há cerca de 20 anos, em 1993, 23 doentes da Unidade de Hemodiálise do Hospital Distrital de Évora morreram devido ao excesso de alumínio na água. Abílio Fernandes, na altura presidente da Câmara, atribuíra a culpa, entre outros factores, à seca.
- As indústrias do plástico, vidro e papel pediram ao ministério do Ambiente para fazer baixar od preços da retoma e da triagem de resíduos urbanos. JNegócios.
- De que serve Portugal ser campeão das renováveis se não consegue ou não sabe o que fazer para melhorar a sua eficiência energética?
- A Martifer Solar vai instalar 2 parques de energia solar nas ilhas do Sal e Santiago, em Cabo Verde. Africa21.
- Um decreto aprovado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral está a gerar polémica acerca de eventuais responsabilidades pela tragédia ocorrida em Angra dos Reis, quando deslizamentos mataram pelo menos 50 pessoas no município. É que o decreto nº 41.921/09 autoriza a construção em áreas não edificáveis da Área de Proteção Ambiental de Tamoios. De nada valeram as críticas dos ambientalistas, até acontecer a tragédia.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Mais renováveis não querem dizer mais eficiência
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