Newsletter: Receba notificações por email de novos textos publicados:

terça-feira, 13 de maio de 2025

BICO CALADO

Foto: Anadolu/Getty Images
  • As taxas aduaneiros de Trump vão afetar mais duramente as pequenas explorações agrícolas nas zonas trumpistas. As grandes empresas estão em melhor posição para beneficiar das políticas de Trump à custa dos pequenos agricultores. Fonte.
  • O incêndio num no aeroporto de Gatwick deflagrou depois de o copiloto ter confundido as mãos esquerda e direita. Cerca de 334 passageiros e 13 membros da tripulação seguiam a bordo do Boeing 777 quando os travões sobreaqueceram na pista, em junho de 2024. Não se registaram feridos. O aeroporto foi forçado a estar encerrado durante cerca de uma hora. Fonte. Em comunicado atrasado de um ano, a BA pede desculpa pelos transtornos causados mas garante que a sua prioridade é a segurança.
  • “É estranho que tenha sido necessário um ano e meio para que toda esta gente (Financial Times, The Economist, The Independent, The Guardian) chegassem a este ponto. (…) Se andamos no comboio do genocídio há dezanove meses, parece um pouco estranho começar de repente a gritar sobre o quão terrível é e a exigir que se trave de repente. Esta gente não desenvolveu subitamente uma consciência, eles estão apenas a ver onde páram as modas. Quando o consenso muda para além de um certo ponto, há naturalmente uma corrida louca para evitar estar entre os últimos a opor-se a ele, porque sabem que vão usar essa marca para o resto da sua vida em público, depois de a história ter visto claramente o que fizeram. (…) Por isso, se depois de todo este tempo ainda apoiam Israel, o meu conselho é que mudem enquanto podem. Ainda há tempo para serem os primeiros entre os canalhas na corrida louca dos ratos e evitar serem os últimos a começar a agir como se sempre se tivessem oposto ao holocausto de Gaza.” Caitlin Johnstone, Vários media ocidentais viraram-se subitamente contra IsraelSubstack.
  • Um novo anúncio da Coca-Cola apresenta orgulhosamente uma citação de um livro de J.G. Ballard, só que não foi ele que escreveu as palavras e o livro não é dele. Fonte.
  • “(…) O almirante Gouveia e Melo diz que não concorda com a decisão do Supremo que deu razão aos marinheiros, por si humilhados e sancionados. (…) Gouveia e Melo não tem de concordar - tem de conhecer a lei de um Estado de Direito e respeitar. O que manifestamente desconhece. A decisão disse que: 1) ninguém pode ser constituído arguido sem ser informado sobre os seus direitos e, nomeadamente, o de constituir advogado e a não responder a perguntas incriminatórias; 2)que não podem ser invocadas contra os arguidos provas colocadas à socapa no processo, sem que os mesmos delas tivessem conhecimento e pudessem contraditar; 3) que não pode ser nomeado instrutor de um processo disciplinar quem tem interesses próprios na matéria a investigar, por ter intervindo pessoalmente na questão em causa; 4)que não podem ser recusadas testemunhas indicadas pelos arguidos como tendo presenciado factos contrários a acusação sob o fundamento de que o seu depoimento não interessa. Que tudo isto é parte de um direito fundamental/ garantia que constitui a trave mestra do Estado de Direito Democrático. Que quem diz que não está de acordo com isto não está de acordo com os valores elementares da Constituição de 1976 e jamais pode ser Presidente da República. (…)” Raquel Varela.

Sem comentários: