- A Mata de folhosas e pinhal entre Apúlia e Fão tem sido vítima de descargas ilegais de embalagens de restos de pesticidas e herbicidas, placas com amianto, plásticos e restos de jardins, denuncia Carlos Rio. Um crime que, até ver, insiste em prolongar-se perante a inação das autoridades competentes.
- A expansão térmica dos oceanos, o degelo dos glaciares e a temperatura elevada do Atlântico Norte estão entre as principais razões para a subida do nível das águas nos últimos anos, aponta Carlos Antunes. O professor da Faculdade de Ciências de Lisboa explica que a subida é natural, mas não acontece de forma "linear", e que a sistematização dos últimos anos é preocupante. "Não sobe sempre ao mesmo ritmo, por vezes acelera, depois desacelera. O que é surpreendente, ou de certo modo não estava à espera, é que nestes três últimos anos, 2022, 2023 e 2024, se tivesse observado um valor sistematicamente acima dos 20 centímetros, coisa que só tinha acontecido em 2010, mas foi um ano excecional porque tivemos um inverno muito rigoroso. O que verificamos é agora uma sistematização desse valor, o que de certo modo causa uma aceleração da subida em nível médio do mar e, portanto, estamos a falar em termos de taxas médias na ordem dos 4 milímetros por ano", especifica . De acordo com o investigador, o principal motivo para esta subida do nível das águas é o degelo, a par do aumento da temperatura nos oceanos provocado pelo aquecimento global. "A subida do nível médio do mar vai agora acelerar ainda mais o processo de erosão costeira. Outro efeito é o galgamento e, eventual, no futuro, daqui a umas décadas, a contínua inundação de zonas baixas e rasas, como já se verifica, por exemplo, em Lagos, em Portimão, em Ferragudo, em Tavira, no Seixal, em Aveiro. Há determinados sítios que, quando temos marés muito vivas, há inundação nas marés máximas. Depois, quando temos temporais, as ondas que resultam, da agitação marítima que resulta desses temporais, vão rebentar no nível do mar que está mais elevado. O que é que isso faz? Vai aumentar a frequência e a intensidade dos galgamentos", conclui o geógrafo. Fonte.
- A exploração de um aquífero para uma central de hidrogénio verde suscita preocupações quanto às possíveis consequências para esta zona húmida protegida de Zamora, a maior de Castela e Leão e um sítio Ramsar. Fonte.

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