- Apenas 13 dos 195 signatários do Acordo de Paris estão a apresentar os seus novos planos climáticos a tempo. Nem a China, nem a União Europeia, nem a Rússia, nem a Índia apresentaram ainda os seus Contributos Determinados a Nível Nacional para 2035. A ONU prefere que estes países tenham tempo para desenvolver objetivos ambiciosos e está a prorrogar o prazo até setembro. Fonte.
- Há várias semanas que se instalou um clima de preocupação no mundo das ONG ambientais, que temem pela sua própria existência. Por detrás desta ofensiva, há uma batalha ideológica: por um lado, as organizações da sociedade civil que defendem medidas ecológicas ambiciosas; por outro lado, os interesses industriais e conservadores que consideram que estes financiamentos estão a ser utilizados indevidamente para fins de advocacia. Fonte.
- A Shell ignorou os repetidos avisos de que uma controversa operação de limpeza de áreas poluídas por petróleo no sul da Nigéria estava a ser afetada por problemas e corrupção. Uma testemunha descreveu o projeto de limpeza como um "golpe" e uma "fraude" que desperdiçou dinheiro e deixou a população de Ogonliland, na região do Delta do Níger, a viver com o impacto devastador da poluição petrolífera - 13 anos depois de um relatório da ONU ter revelado a gravidade da sua situação. Fonte.
- As empresas de publicidade fazem as petrolíferas parecerem verdes. Eis as 6 maneiras pelas quais elas se fazem passar por verdes: (1) alimentar uma cultura de silêncio em torno dos contratos relativos aos combustíveis fósseis, (2) apresentar o trabalho no setor do petróleo e do gás como amigo do clima, (3) desenvolver medidas anti-greenwashing (mas continuar a fazer greenwashing), (4) deturpar as emissões de carbono resultantes do funcionamento das suas empresas, (5) ignorar o papel da publicidade no aumento das vendas de produtos poluentes e (6) realizar campanhas "verdes" simbólicas. Fonte.
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