- Tribunal bloqueia venda de terreno ligada à exploração de lítio em Montalegre. Venda de terreno à empresa que quer explorar lítio foi bloqueada. Tribunal diz que terreno não pertencia a agricultores que venderam o terreno, mas sim à Comunidade Local de Baldios. Fonte.
- O ministro da Agricultura José Manuel Fernandes defendeu no parlamento que a lei dos solos não terá impacto negativo na agricultura. “Em muitos terrenos ninguém consegue explicar como tendo uma via onde há infraestruturas e uma casa e depois mais casas e casas, naquele espaço não se possa construir quando nunca será usado para agricultura”, disse. O ministro afirmou que, com a lei dos solos, “os terrenos agrícolas não ficarão mais caros”, ao mesmo tempo que a lei permite o “objetivo nobre de aumentar a oferta para habitação” pelo aumento de zonas urbanizáveis. Fonte. Este senhor ignora o outro lado da moeda. Sempre que há uma crise, a agricultura urbanareaparece para alimentar as pessoas, defende José Luis Casadevante, sociólogo e perito em agricultura urbana, autor de Huertopías. Ecourbanismo, cooperación social y agricultura (CapitánSwing, 2025). Para ele, “a crise eco-social coloca uma ameaça sem precedentes de urbanicídio, destruição do ambiente construído e deslocação das comunidades que o habitam.” “Perante a certeza de um futuro próximo em que viveremos com menos recursos, menos energia e em ambientes mais adversos do ponto de vista ambiental, amar as cidades significa abraçar as transformações complexas e radicais que a agenda do ecourbanismo propõe. A agricultura urbana tornou-se uma ferramenta indispensável para impulsionar estas mudanças. Uma metáfora para a criatividade social, para a capacidade dos cidadãos de restaurar o valor de uso de espaços abandonados, para o cuidado da natureza na cidade ou para as possibilidades de relocalização, democratização e ecologização dos sistemas alimentares. As hortas fornecem alimentos durante as crises, mas sobretudo ajudam a manter a esperança, sendo fragmentos de ordem quando tudo está de pernas para o ar, zonas verdes que crescem graças à luz em tempos sombrios, projetos para o futuro quando o presente se torna insuportável. ‘Huertopias’ convida-nos a imaginar muitas destas mudanças com base nas experiências mais inspiradoras da agricultura urbana. Um esforço para ancorar o utópico em práticas que antecipam, de forma imperfeita mas habitável, projetos de cidades mais justas, conviviais e ecológicas. Hortas comunitárias, quintas urbanas, terapias hortícolas em hospitais, áreas de cultivo em escolas ou bibliotecas, em prisões ou campos de refugiados. As florestas comestíveis, as vinhas urbanas, as hortas nos telhados e outras plantações desafiam a fome e a desigualdade, reúnem as pessoas e mobilizam as comunidades, provocam mudanças culturais e tornam o espaço público mais verde” diz a sinopse do seu livro.
- O presidente da Câmara de Sever do Vouga defende a necessidade de alterar a lei que impede o desenvolvimento turístico na Albufeira de Couto Esteves. Fonte.
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