- Várias centenas de filtros K3, utilizados no tratamento de águas residuais e em navios de cruzeiro, apareceram a flutuar no mar e a dar à costa sul da ilha de São Miguel, com maior incidência na praia do Pópulo e no calhau da Atalhada. Aconteceu o mesmo em 2018, mas os resultados da investigação foram inconclusivos e nunca foram apuradas responsabilidades. Estes filtros constituem um problema ambiental pela sua natureza não biodegradável e, para o Bloco de Esquerda, o seu ressurgimento na costa sul da ilha de São Miguel deve ser acompanhado de uma investigação pormenorizada para se apurar causas, responsabilidades e se evitar novas deposições destes resíduos. Fonte.
- A Biond vai realizar 6 sessões de informação técnica de “Boas Práticas para a Gestão de Eucaliptais”, no âmbito do projeto “Eucalipto +Sustentável”. As sessões, que vão acontecer nos concelhos de Monchique, Castanheira de Pera, Leiria, Góis, Vouzela e Castelo de Paiva, destinam-se, essencialmente, a proprietários, técnicos e prestadores de serviços florestais, mas estão abertas a todos os interessados e são gratuitas. As sessões serão orientadas por técnicos da Biond, da Altri e da Navigator. Fonte. Trata-se, obviamente, de uma resposta de lavagem verde à recente vaga de incêndios.
- Por detrás da indústria do Carbon Offset, há uma realidade inconveniente. A ideia dos Carbon Offsets parece simples: uma empresa pode anular as suas emissões comprando créditos de carbono de projetos de compensação. Uma vez que o projeto de compensação tenha sido validado e verificado, pode vender créditos de carbono. 1 crédito de carbono = 1 tonelada de emissões equivalentes de CO2 (tCO2e). Se uma empresa comprar créditos de carbono suficientes para cobrir a sua poluição, pode afirmar que é neutra em termos de carbono ou que tem emissões ‘líquidas nulas’. A realidade não é assim tão simples Os investigadores descobriram que a maioria dos créditos de carbono não representa qualquer redução real das emissões. A compensação de carbono baseia-se em pressupostos errados. As compensações de carbono dominam os debates políticos a nível internacional. Como o poder das empresas se expandiu maciçamente nos últimos 30 anos, as mesmas empresas que causam grande parte da crise climática podem agora influenciar fortemente as soluções propostas. O mercado do carbono nasceu neste contexto. Os mitos da indústria do offset estão enraizados na mentalidade do crescimento a todo o custo e no colonialismo, reproduzindo injustiças sociais. É tempo de aprender com o passado. Fonte.
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