- A incursão do Hamas em Israel, a 7 de outubro, transformou a política do Médio Oriente. A Unidade de Investigação da Al Jazeera (I-Unit) levou a cabo uma análise forense dos acontecimentos desse dia - examinando 7 horas de imagens de câmaras de vigilância, câmaras de traço, telemóveis pessoais e câmaras de cabeça de combatentes do Hamas mortos, e elaborando uma lista exaustiva dos mortos. A investigação descobriu que muitas das piores histórias que surgiram nos dias que se seguiram ao ataque eram falsas. Isto aplica-se especialmente às atrocidades que foram repetidamente utilizadas por políticos em Israel e no Ocidente para justificar a ferocidade do bombardeamento da Faixa de Gaza, como a morte em massa de bebés e as alegações de violação generalizada e sistemática. A Unidade I revela que as alegações da Força de Defesa de Israel de que encontrou 8 bebés queimados numa casa em Kibbutz Be'eri eram totalmente falsas. Não havia bebés na casa e os 12 civis que lá se encontravam foram mortos pelas forças israelitas quando estas invadiram a casa. Este foi um dos vários incidentes em que a polícia e o exército parecem ter matado cidadãos israelitas. O dia 7 de outubro é um mergulho profundo nos acontecimentos que levaram à morte de dezenas de milhares de pessoas, cujo significado irá repercutir-se durante décadas. Fonte.
- Israel ataca instalações de armazenamento de ajuda em Rafah, Gaza. MEM.
- 33 milhões de dólares transferidos das grandes farmacêuticas para os médicos na Austrália. Fonte.
- A dívida pública da Ucrânia há muito que excede o seu PIB, enquanto não só a indústria ucraniana, mas também as suas terras foram hipotecadas a empresas ocidentais. Fonte.
- “A portuguesa iolanda (sic)” – o Público de 7 de maio de 2024, na página 29, usa minúscula no nome da representante portuguesa ao Festival da Canção. E são estes meninos que há anos, diariamente, fazem questão de gritar o seu repúdio pelo último acordo ortográfico!
- “A forma mais eficaz de combater a corrupção é acabar com a sua principal maternidade, o sítio onde ela mais se alimenta, as offshore.” E assim, Fabian Figueiredo, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, regressou a um tema recorrente e precisamente na Madeira, a terra da Zona Franca, o Centro internacional de Negócios da Madeira que está concessionado à Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), 51,14% detida pelo Grupo Pestana e pelo Governo Regional com 48,16%. Já no ano passado o BE insistia na “ilegalidade” da “borla fiscal concedida, entre 2007 e 2013” no IRC às empresas sediadas na Zona Franca. O Tribunal Geral da União Europeia tinha rejeitado um recurso apresentado pela Governo Regional da Madeira, concordando assim com a decisão da Comissão Europeia de considerar ilegais ajudas estatais à Zona Franca da região. As empresas só podiam beneficiar de uma taxa de IRC reduzida – que variou de 3% a 5% entre 2007 e 2020 – caso criassem e mantivessem um determinado número de postos de trabalho no arquipélago, o que a Comissão Europeia e depois o Tribunal Geral da União Europeia alegaram que não aconteceu. O BE recordava, nessa altura, que “a anunciada criação de emprego na região não correspondia à verdade. Por exemplo, uma única pessoa era gerente de 323 empresas, o que era contabilizado como 323 postos de trabalho diferentes. Doze pessoas ocupavam mais de 100 cargos, empregos a tempo parcial eram contados como a tempo inteiro, contratações fora da região ou do país eram apresentadas como se fossem na Madeira, multiplicando-se assim números de emprego fictícios”. Em 2021, o então o secretário de Estado adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, confirmava que o valor, por imposição da Comissão Europeia, que as empresas teriam de repor nos cofres do Estado poderia ficar em “quase em mil milhões”. E esse valor foi confirmado, mas o processo ainda não está fechado. Para acabar com a “maternidade” da “corrupção”, o BE vai propor a proibição “de transferências de e para offshore”, reforçando que “são fatores de desigualdade e de pro moção da corrupção”. “Para além do mais, queremos garantir também que todas as em presas que operem em offshore não possam ter contratação públi ca, nem beneficiar de apoios públicos”, acrescentou, desafiando “todos os partidos que queiram efetivamente combater a corrupção” a aprovar este projeto de lei. (…) “Boa parte da direita, que tem um discurso de combate à corrupção, na prática não quer mudar nada de substancial. Como se sabe, os sucessivos casos de escândalos nacionais ou internacionais, é através dos offshore que boa parte das redes de branqueamento de capitais ou das redes criminosas gere e distribui o seu dinheiro”, argumenta o BE.” ARTUR CASSIANO, Bloco quer acabar com a “maternidade” da corrupção – Público 7mai2024.

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