Açores: “Graciosa é exemplo magnífico na utilização de energias renováveis”
- O Presidente
do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, definiu a Graciosa como
um “exemplo magnífico” na utilização de energias renováveis. Tudo porque o
sistema de Produção Híbrido de Energia da Graciólica contabiliza até à data uma
penetração renovável de 62%, e 273 dias de abastecimento de electricidade 100%
renovável. O sistema híbrido de energia consiste num parque eólico de 4,5 MWp,
uma central fotovoltaica de 1 MWp e uma central de baterias de 7,5 MVA/2,6 MWh. A gestão das diferentes centrais é realizada por um sistema de controlo
inteligente autónomo, que prevê antecipadamente a produção versus consumo de
energia, de modo que a produção satisfaça o consumo, instantaneamente,
garantindo-se assim a regulação da frequência e tensão da rede elétrica. A Central Termoelétrica da ilha Graciosa é também abrangida pela gestão do
sistema inteligente, sendo utilizada apenas em situações de redundância, quando
a energia produzida pelas fontes renováveis não é suficiente para satisfazer a
totalidade da carga da ilha. Este sistema pioneiro na Região Autónoma dos
Açores coloca o arquipélago na vanguarda da utilização de sistemas tecnológicos
deste tipo, que contribuem de forma muito significativa para a valorização
energética dos seus recursos naturais. Estima-se que ao longo de 20 anos este projeto evite 100 mil toneladas de
emissões de CO2 para a atmosfera. CA.
- Reservas
hídricas no Minho com o dobro do ano passado. Este foi o melhor em 5 anos,
conclui o Relatório do
MeteoFreixo. FERNANDO ANDRÉ SILVA, O Minho.
- Forças
israelitas destruíram uma tubulação de água que abastecia as aldeias palestinas
nas colinas do sul de Hebron. Al Jezeera.
- Belize
desenvolve um projeto piloto, numa parceria público-privada com a alemã
Variodin, para converter as massas de algas malcheirosas sargassum que inundam as
suas praias em biocombustível. Sarah Morland
e David Gregório, Reuters.
- Dez minas de
carvão na Austrália poderiam aumentar as suas emissões de gases com efeito de
estufa até 2030, enquanto fossem financeiramente recompensadas ao abrigo de uma
política climática que visa reduzir as emissões industriais. O governo
trabalhista “renovou” o “mecanismo de salvaguarda” existente no início deste
ano, para que 215 grandes instalações poluentes tenham de reduzir a
“intensidade” das emissões em até 4,9% ao ano ou utilizar compensações de
carbono. Porém, como as minas de carvão “se revelaram um desafio para se
enquadrarem neste modelo” devido aos diferentes níveis de emissões provenientes
das minas, os proprietários de algumas minas poderiam ser recompensados
financeiramente com “créditos de salvaguarda”, sem tomar medidas para reduzir
as emissões. Adam Morton, The Guardian.
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