quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Açores: “Graciosa é exemplo magnífico na utilização de energias renováveis”

  • O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, definiu a Graciosa como um “exemplo magnífico” na utilização de energias renováveis. Tudo porque o sistema de Produção Híbrido de Energia da Graciólica contabiliza até à data uma penetração renovável de 62%, e 273 dias de abastecimento de electricidade 100% renovável. O sistema híbrido de energia consiste num parque eólico de 4,5 MWp, uma central fotovoltaica de 1 MWp e uma central de baterias de 7,5 MVA/2,6 MWh. A gestão das diferentes centrais é realizada por um sistema de controlo inteligente autónomo, que prevê antecipadamente a produção versus consumo de energia, de modo que a produção satisfaça o consumo, instantaneamente, garantindo-se assim a regulação da frequência e tensão da rede elétrica. A Central Termoelétrica da ilha Graciosa é também abrangida pela gestão do sistema inteligente, sendo utilizada apenas em situações de redundância, quando a energia produzida pelas fontes renováveis não é suficiente para satisfazer a totalidade da carga da ilha. Este sistema pioneiro na Região Autónoma dos Açores coloca o arquipélago na vanguarda da utilização de sistemas tecnológicos deste tipo, que contribuem de forma muito significativa para a valorização energética dos seus recursos naturais. Estima-se que ao longo de 20 anos este projeto evite 100 mil toneladas de emissões de CO2 para a atmosfera. CA.
  • Reservas hídricas no Minho com o dobro do ano passado. Este foi o melhor em 5 anos, conclui o Relatório do MeteoFreixo. FERNANDO ANDRÉ SILVA, O Minho.
  • Forças israelitas destruíram uma tubulação de água que abastecia as aldeias palestinas nas colinas do sul de Hebron. Al Jezeera.
  • Belize desenvolve um projeto piloto, numa parceria público-privada com a alemã Variodin, para converter as massas de algas malcheirosas sargassum que inundam as suas praias em biocombustívelSarah Morland e David Gregório, Reuters.
  • Dez minas de carvão na Austrália poderiam aumentar as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2030, enquanto fossem financeiramente recompensadas ao abrigo de uma política climática que visa reduzir as emissões industriais. O governo trabalhista “renovou” o “mecanismo de salvaguarda” existente no início deste ano, para que 215 grandes instalações poluentes tenham de reduzir a “intensidade” das emissões em até 4,9% ao ano ou utilizar compensações de carbono. Porém, como as minas de carvão “se revelaram um desafio para se enquadrarem neste modelo” devido aos diferentes níveis de emissões provenientes das minas, os proprietários de algumas minas poderiam ser recompensados ​​financeiramente com “créditos de salvaguarda”, sem tomar medidas para reduzir as emissões. Adam Morton, The Guardian.

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