França: subida do nível do mar força a demolição de bloco de apartamentos e realojamento de moradores
- A França
demoliu um bloco de apartamentos de praia e realojou os residentes devido à
subida do nível do mar. Com quatro andares de altura, visava veraneantes em Soulac-sur-Mer,
no extremo norte do estuário da Gironda, no sudoeste da França. Mas com as
praias a desaparecerem a um ritmo de cerca de 2,5 metros por ano nas últimas
décadas, Soulac-sur-Mer sofreu uma das mais rápidas erosões costeiras em
França. Em 2010, o mar galgava a duna sobre a qual o Le Signal foi construído. Em 2014, o
governo local decidiu realojar os habitantes do edifício e iniciou o longo
processo de expropriação e remoção do amianto antes de iniciar a demolição no
início deste mês. Euronews.
- Milhares de pessoas deverão reunir-se em Madrid para protestar contra os planos "bárbaros" de cortar mais de 1.000 árvores em dois parques populares para dar lugar a uma extensão do sistema de metro da cidade. Sam Jones,
The Guardian.
- Quase duas semanas
após um comboio que transportava químicos tóxicos ter descarrilado em East
Palestine, Ohio, os moradores lotaram o auditório de uma escola secundária
local na quarta-feira à noite, em busca de respostas às suas preocupações de
saúde e segurança. Norfolk Southern Corporation, a operadora do comboio
descarrilado com sede em Atlanta, acabou por faltar ao encontro. "Sabemos
que muitos estão, neste momento, legitimamente zangados e frustrados.
Infelizmente, após consultar os líderes comunitários, ficámos cada vez mais
preocupados com as crescentes ameaças físicas aos nossos empregados e membros
da comunidade relacionados com este acidente, decorrentes da crescente
probabilidade da participação de partes externas", afirmou a empresa numa
declaração. "Tendo isso em mente, Norfolk Southern não estará presente
esta noite". A empresa
disse ter distribuído 1,5 milhões de dólares para ajudar os residentes a cobrir
os custos de evacuação e está a criar um fundo de 1 milhão de dólares para a
monitorização do ar. A empresa enfrenta múltiplos processos judiciais por parte dos residentes por causa do descarrilamento. Embora os
responsáveis pela saúde e ambiente tenham considerado a área segura, os
residentes dizem que o cheiro de produtos químicos ainda persiste. Os
residentes queixaram-se de ter dificuldade em respirar, cheiros nocivos,
impactos na vida selvagem e preocupações contínuas sobre a contaminação da água
e do solo. Lauren Aratani e Michael
Sainato, The Guardian.
- Quando os
parques urbanos são para poucos. Em São Paulo, retrato de uma segregação pouco
debatida: áreas verdes urbanizadas concentram-se nas zonas ricas. Agora, poder
público as concede a operadores privados, que querem transformá-los em áreas de
diversão para quem pode pagar. Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima, Outras Palavras.
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