Quénia: algas marinhas absorvem CO2, dispensam pesticidas, são aplicadas como fertilizantes na indústria farmacêutica e cosmética

• 300 mulheres exploram algas marinhas no Quénia depois de a diminuição dos estoques de peixe devido à pesca excessiva e de a agricultura tradicional em terra seca já não ser uma opção viável devido à seca e à degradação do solo. As algas marinhas não requerem água doce, pesticidas ou fertilizantes e são altamente eficientes a sugar o dióxido de carbono, que utiliza para crescer. As algas secas são depois vendidas a empresas farmacêuticas. Os agricultores também produzem sabonetes, champô e rações de galinha a partir das algas marinhas. O seu elevado teor de fibras atua como um condicionador do solo, enquanto o seu teor de minerais é utilizado como fertilizante. A cultura de algas marinhas está a ajudar a aliviar a pobreza nas zonas costeiras do Quénia. DW.

• No seu primeiro relatório do ano, - Evolução das emissões de gases com efeito de estufa em Espanha 1990-2022 -, o Observatório da Sustentabilidade revela que as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram em 5,7% em comparação com o ano anterior, o que significa que o país não está no caminho da descarbonização. Climática.

• A cidade costeira de North Wildwood está a ser processada pelo Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey por desafiar uma ordem do Estado para não fazer reparações de emergência nas dunas na sequência das tempestades do outono passado. A cidade responde com outro processo exigindo que o estado lhe pague 21 milhões de dólares, quantia que North Wildwood diz ter investido na última década a repor a areia na praia, e lhe permita avançar com a construção de uma antepara ao longo de uma secção da praia que perdeu 75% da duna. North Wildwood está pronta para começar a construir a antepara. Quinta-feira à tarde, pilhas de aço jaziam na areia junto de uma grua gigante e outro equipamento pesado. A erosão no local parece pior do que em outubro, quando a cidade agiu unilateralmente para fazer reparações temporárias na duna, empurrando montes de areia contra ela. Refira-se que North Wildwood tem gasto milhões de dólares todos os anos em camiões de toneladas de areia da vizinha Wildwood, onde estão algumas das maiores praias de Nova Jersey. Wayne Parry, AP.