Inglaterra: Ambiente sem dinheiro para investigar casos ‘menores’ de poluição
- A Agência do Ambiente da Inglaterra disse ao seu pessoal
para "fechar" e ignorar as denúncias de eventos de poluição de baixo
impacto porque não tem dinheiro suficiente para os investigar. A decisão sobre
os chamados incidentes de categoria 3 e 4 significa que eventos tais como
poluição agrícola ou despejos perigosos por parte das empresas podem não ser
devidamente investigados. A decisão enfureceu grupos de defesa dos rios e ONGs.
Rachel
Salvidge, The Guardian.
- A central nuclear de Hunterston B, na Escócia, foi
encerrada por causa de fissuras perigosas nos núcleos de grafite. A BBC faz uma
elegia sobre a eletricidade produzida pela Hunterston mas não menciona os 46
anos de emissões radioativas e ao destino dos resíduos nucleares (resíduos de
baixo, intermédio e alto nível) e às infra-estruturas "limpas" (rumo
a aterros, incineração, sucata radioativa reciclada, Drigg e o proposto Deep
Nuclear Dump)que serão perigosas para toda a vida na biosfera durante tantas gerações
vindouras. Marianne Wildart.
- A produção nuclear do Reino Unido registou o seu nível
mais baixo desde 1982. Carbon Brief.
- A Itália vai recuperar centenas de contentores de
resíduos domésticos e hospitalares mal rotulados que foram enviados para a
Tunísia no ano passado e que estão armazenados no porto de Sousse. No mês
passado, o Ministro do Ambiente tunisino Mustapha Laroui foi detido em ligação
com o escândalo. Foram também detidos altos funcionários do Ministério do
Ambiente, das alfândegas tunisinas e da Agência de Gestão de Resíduos. Segundo a empresa tunisina Soreplast, os contentores que
importou deveriam vir com resíduos plásticos, mas descobriu-se que os
contentores continham toneladas de resíduos domésticos e hospitalares, cuja
importação é proibida pela Tunísia, levantando a especulação de que faziam
parte de um comércio ilícito de resíduos. Arab News.
- Os bancos arriscam-se a tornar-se os novos vilões dos
combustíveis fósseis em 2022. Pilita Clark, Financial Times.
- Porque é que os críticos não gostam do 'Don't Look Up',
mas os cientistas climáticos adoram-no. ‘Don't Look Up’ não é um filme subtil.
É uma sátira arrojada e absurda sobre a incapacidade das nossas classes
políticas e mediáticas de responder adequadamente a um desastre iminente e
mundial. David Vetter, Forbes.
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