Espanha: metropolitanos de Barcelona, Bilbao e Málaga movidos a energia renovável
- Os metropolitanos de Barcelona, Bilbao e Málaga e a rede
de elétricos de Múrcia funcionarão com electricidade renovável. O contrato foi
adjudicado à Endesa. The Mayor.
- A National Grid e a Scottish Power vão pagar uma multa
recorde de 158 milhões de libras após atrasos num importante cabo de energia
submarino que transporta energia renovável da Escócia para Inglaterra e País de
Gales ter causado o aumento das contas de energia doméstica. Tudo porque muitos
dos parques eólicos escoceses foram pagos para se desligarem em dias de vento
porque não havia maneira de transportar a eletricidade limpa para áreas de
grande procura de energia no sul do Reino Unido. Jillian
Ambrose, The Guardian.
- Apesar de quantidades recorde de eletricidade renovável terem
sido adicionadas às redes em todo o mundo este ano, a taxa de crescimento
continua a ser cerca de metade do que é necessário anualmente para se manter no
caminho das emissões líquidas zero até 2050, diz um novo relatório da Agência
Internacional de Energia citado pelo Finantial Times. Via CarbonBrief.
- A Shell está a considerar um regresso à Líbia, com um plano
para explorar novos campos de petróleo e gás e infra-estruturas, bem como um
projeto solar. Ron Bousso, Reuters.
- Robinson Fulweiler, da Universidade de Boston, e
Christopher Kincaid, da Escola de Graduação em Oceanografia da Universidade de
Rhode Island, estudaram o impacto que as ostras selvagens e de viveiro têm nas
suas águas circundantes. Uma única ostra pode filtrar até 190 litros de água
diariamente, removendo nitrogénio das águas marinhas que poderia desencadear a
proliferação de algas. Rob Smith, EcoRI. Daí ao jornalista de serviço escrever que comer ostras é
bom para o ambiente foi um passo para, quiçá, um almoço de borla numa
marisqueira da zona.
- A proposta da União Europeia para restringir a importação
de produtos agrícolas associadas à desflorestação é a nova grande
dor-de-cabeça do comércio exterior brasileiro. Em entrevista ao Financial Times, Carlos França disse que as exigências
europeias configuram “protecionismo comercial” contra os produtores
brasileiros. Carlos França omite a razão pela qual o Brasil está nessa posição
vulnerável: o descontrolo sobre a desfelorestação na Amazônia, que cresceu
quase 22% no último ano e que não dá qualquer sinal de que vá se reduzir no
curto prazo. Confrontado com esses dados, França reconheceu que os números da
desfloresção são “surpreendentes”, mas que eles “não são tão ruins quanto
parecem” porque, de acordo com o governo, a situação na Amazônia teria sido estabilizada
depois de julho. Seria importante que ele dissesse de onde tirou esta
informação: de acordo com o sistema DETER/INPE, os meses de agosto, setembro e outubro passados figuraram
no top 3 da série histórica de desflorestação. Agosto (918,24 km2) ficou
como o 3º mês com mais alertas de desmatamento, setembro (948,61 km2) foi o 2º
e outubro (876,56 km2), o 1º. ClimaInfo.
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