quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Espanha: metropolitanos de Barcelona, Bilbao e Málaga movidos a energia renovável

  • Os metropolitanos de Barcelona, Bilbao e Málaga e a rede de elétricos de Múrcia funcionarão com electricidade renovável. O contrato foi adjudicado à Endesa. The Mayor.
  • A National Grid e a Scottish Power vão pagar uma multa recorde de 158 milhões de libras após atrasos num importante cabo de energia submarino que transporta energia renovável da Escócia para Inglaterra e País de Gales ter causado o aumento das contas de energia doméstica. Tudo porque muitos dos parques eólicos escoceses foram pagos para se desligarem em dias de vento porque não havia maneira de transportar a eletricidade limpa para áreas de grande procura de energia no sul do Reino Unido. Jillian Ambrose, The Guardian.
  • Apesar de quantidades recorde de eletricidade renovável terem sido adicionadas às redes em todo o mundo este ano, a taxa de crescimento continua a ser cerca de metade do que é necessário anualmente para se manter no caminho das emissões líquidas zero até 2050, diz um novo relatório da Agência Internacional de Energia citado pelo Finantial Times. Via CarbonBrief.
  • A Shell está a considerar um regresso à Líbia, com um plano para explorar novos campos de petróleo e gás e infra-estruturas, bem como um projeto solar. Ron Bousso, Reuters.
  • Robinson Fulweiler, da Universidade de Boston, e Christopher Kincaid, da Escola de Graduação em Oceanografia da Universidade de Rhode Island, estudaram o impacto que as ostras selvagens e de viveiro têm nas suas águas circundantes. Uma única ostra pode filtrar até 190 litros de água diariamente, removendo nitrogénio das águas marinhas que poderia desencadear a proliferação de algas. Rob Smith, EcoRI. Daí ao jornalista de serviço escrever que comer ostras é bom para o ambiente foi um passo para, quiçá, um almoço de borla numa marisqueira da zona.
  • A proposta da União Europeia para restringir a importação de produtos agrícolas associadas à desflorestação é a nova grande dor-de-cabeça do comércio exterior brasileiro. Em entrevista ao Financial Times, Carlos França disse que as exigências europeias configuram “protecionismo comercial” contra os produtores brasileiros. Carlos França omite a razão pela qual o Brasil está nessa posição vulnerável: o descontrolo sobre a desfelorestação na Amazônia, que cresceu quase 22% no último ano e que não dá qualquer sinal de que vá se reduzir no curto prazo. Confrontado com esses dados, França reconheceu que os números da desfloresção são “surpreendentes”, mas que eles “não são tão ruins quanto parecem” porque, de acordo com o governo, a situação na Amazônia teria sido estabilizada depois de julho. Seria importante que ele dissesse de onde tirou esta informação: de acordo com o sistema DETER/INPE, os meses de agosto, setembro e outubro passados figuraram no top 3 da série histórica de desflorestação. Agosto (918,24 km2) ficou como o 3º mês com mais alertas de desmatamento, setembro (948,61 km2) foi o 2º e outubro (876,56 km2), o 1º. ClimaInfo.

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