COP26 - Poucos fabricantes de automóveis vão abandonar gradualmente a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis
- O CCPI analisa e compara os esforços de mitigação das
alterações climáticas em 60 países (mais a UE como um todo) com as emissões
mais elevadas. Em conjunto, estes países são responsáveis por 90% das emissões
globais. O índice visa aumentar a transparência nas políticas climáticas
internacionais e permitir a comparação dos esforços de mitigação e progressos
feitos por países individuais. Os países escandinavos, juntamente com o Reino Unido e
Marrocos, lideram a "corrida para zero". Austrália, Coreia do Sul, Rússia, Arábia Saudita e
Cazaquistão estão entre os países com pior desempenho. Holanda e Grécia registaram as maiores subidas desde o
ano passado, enquanto a Letónia, Croácia, Bielorrússia e Argélia caíram na
classificação. Na classificação geral, Austrália, Cazaquistão, Rússia,
Arábia Saudita e Coreia do Sul estão entre os países com pior desempenho. A
Hungria e a Eslovénia são os países da UE com pior desempenho este ano. New Climate.
- Seis grandes fabricantes de automóveis comprometer-se-ão
a eliminar gradualmente a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis
em todo o mundo até 2040. Volvo, Ford, General Motors e Mercedes-Benz estão
entre os que se comprometeram a assinar a promessa na cimeira climática de Glasgow.
A promessa, que também inclui 31 governos, tem, porém, algumas falhas: alguns
dos maiores fabricantes mundiais de automóveis, incluindo a Toyota, Volkswagen
e a Nissan-Renault, não aderiram ao compromisso, que não é juridicamente
vinculativo. E os governos dos EUA, China e Japão, três dos maiores mercados
automóveis, também se abstiveram. Simon Jessop, William James e Nick Carey,
Reuters.
- As indústrias fósseis canadianas apoiam-se na pobreza energética
em África para justificarem e fomentarem exportações de petróleo e gás. Mitchell
Beer, The Energy Mix.
- Um grupo de estudantes de Direito entrou com um processo
no Supremo Tribunal de Wellington contra a Ministra da Energia da Nova Zelândia
por causa da sua decisão de conceder duas novas licenças de exploração de
petróleo e gás em terra apenas seis meses após o governo ter declarado uma
emergência climática. Pete McKenzie,
The Guardian.
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