Alentejo: Biólogo acusado de falsear avaliação a derrame de fuelóleo no porto de Sines

• Biólogo acusado de falsear avaliação a derrame de fuelóleo no porto de Sines. O Ministério Público acaba de acusar de falsidade pericial o coordenador do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora (CIEMAR/UE), João Castro, pelo seu relatório de avaliação ao impacto ambiental do derrame, em 2016, de 25 toneladas de fuelóleo no porto de Sines. A avaliação, pedida pelo MP no inquérito sobre um crime de poluição, concluiu que a água estava mais limpa do que antes do derrame e levou o Tribunal de Setúbal a afastar a existência de danos ambientais e a absolver, em abril último, os responsáveis do navio  poluidor, MSC Patrícia. João Castro, também biólogo e professor auxiliar na UE, é acusado de "obstar à efetiva administração e realização da Justiça". Na acusação, deduzida em abril, critica a forma "errada" como as amostras de água foram recolhidas na zona afetada, por baixo da mancha de fuelóleo. Precisa que as amostras foram colhidas entre um palmo e 50 centímetros da linha de água e, na área crítica no porto de Sines, com um balde e fora da zona poluída, por um funcionário portuário e não por elemento do CIEMAR. Rogério Matos, JN.

• Maia: projeto de compostagem comunitária nutre os jardins da cidade e serve de terapia. Miguel Marques Ribeiro, Público 7jun2021.

• Baixos caudais no Tejo colocam produção agrícola em risco em Abrantes e Constância. Correio do Ribatejo.

• Em França, juízes unem esforços para melhor julgar as infracções ambientais. Marie Astier, Reporterre.

• A EDF anunciou que a central nuclear Dungeness B em Kent será encerrada sete anos antes do previsto. Este encerramento levanta dúvidas sobre o plano do primeiro-ministro britânico para reduzir as emissões de carbono a zero líquido até 2050, uma vez que a central nuclear produzia electricidade suficiente para abastecer todas as casas em Kent e evitava que o Reino Unido produzisse mais de 50 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Os dois reactores de 40 anos estão desligados desde 2018 devido a graves problemas técnicos. Desde então, a EDF gastou £200m a tentar resolver o problema, mas que nunca conseguiu resolver. Esta decisão significa que o Reino Unido vai perder cinco das suas oito centrais nucleares nos próximos três anos. Fontes: Telegraph, Bloomberg, The Times e Reuters.

• Quatro universidades dinamarquesas recebaram subsídios de 40 mil euros para criar um consórcio de investigadores de fusão nuclear. David Dalton, Nucnet.

• A União Europeia aprovou o fundo de transição verde de 17,5 mil milhões de euros - o "Fundo de Transição Justo". Este fundo combina dinheiro do orçamento da UE e do seu fundo de recuperação Covid-19 para apoiar as comunidades mais afetadas pelo encerramento de indústrias do carvão, turfa e xisto betuminoso. Reuters.

• Os estados liderados pelos Republicanos ameaçam retaliar os bancos que se recusem a conceder empréstimos às empresas de carvão, petróleo e gás no esforço de atrasar a transição para a energia limpa. Oliver Milnman, The Guardian.

• A polícia fez detenções em massa num protesto contra um oleoduto no Minnesota. A expansão do Line 3 transportaria centenas de milhares de barris de petróleo através das delicadas bacias hidrográficas e terras tribais do Minnesota. Audrey Gray, ICN.

• Estudo da investigadora Larissa Bombardi alerta o Parlamento Europeu de que o Acordo com a União Europeia vai fazer aumentar o uso de agrotóxicos e a desflorestação da Amazônia se for aprovado o acordo Mercosul. APublica.

• Crise hídrica: bacia do rio Paraná entra em emergência e governo autoriza acionamento de termelétricas. ClimaInfo.