sexta-feira, 5 de março de 2021

Hungria antecipa o encerramento da sua última central a carvão


  • O Reino Unido foi considerado culpado pelo Tribunal de Justiça Europeu de violar sistemática e persistentemente os limites de poluição do ar. O Reino Unido foi condenado a pagar as despesas da Comissão Europeia, uma quantia que pode chegar a milhões de libras. O governo atribuiu parte da culpa ao escândalo do teste de emissões, no qual os fabricantes de automóveis manipularam as medições de NO2 produzido pelos seus veículos. Roger Harrabin, BBC.
  • A Hungria vai antecipar o encerramento da sua última central a carvão em 5 anos – em 2025 em vez de 2030. Budapeste pretende cumprir as suas metas climáticas mantendo a sua atual capacidade de geração nuclear e aumentando a energia solar para 6 GW - três vezes mais do que a sua capacidade nuclear. Frédéric Simon, EurActiv.
  • O governo holandês avançou com uma reclamação formal contra o grupo Stellantis sobre alegações de que estava adulterando os testes de emissões dos seus modelos Jeep Grand Cherokee e Suzuki Vitara. Ash Jones, Industry Europe.
  • A ministra do Ambiente de Israel acusa o Irão pelo recente derrame de combustível que devastou as suas costas e afirmou, sem evidências, que o incidente foi uma forma de terrorismo ambiental. Em causa estará um cargueiro com bandeira panamiana que, segundo Israel, contrabandeava petróleo iraniano para a Síria. Oliver Holmes, Reuters/The Guardian.
  • A Blackjewel, outrora sexta maior mineradora de carvão dos Estados Unidos, declarou falência, renunciando a cerca de 200 licenças em 4 estados (Kentucky, West Virginia, Virginia e Tennessee) e deixando potencialmente milhares de hectares de terras contaminadas. James Bruggers, ICN.

  • A venda ilegal de terras protegidas na Amazóia brasileira existe há anos, mas uma reportagem recente da BBC penetrou profundamente na rede criminosa e encontrou alguns grileiros anunciando no Facebook. Via  Sue Branford e Thais Borges, Mongabay.

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