Manuel Moniz lançou uma petição ao parlamento açoriano pedindo informações sobre a situação do programa de combate à eutrofização daLagoa das Furnas.
Imagens de satélite revelam a triste situação a que foi
conduzida a Lagoa das Furnas, neste momento confundida como apenas mais um
grande terreno de pastagem.
O início do combate a este problema foi lançado durante os últimos governos de Mota Amaral, por pressão, entre outros, do SOS Lagoas. Devido à sua complexidade, o assunto passou a ser mais da Ciência do que da Política, como escreve Hermenegildo Galante: «Foi o Dr. João Bosco, e bem, quem percebeu que a solução para a massa de água da Lagoa das Furnas dependeria do conhecimento de outras experiências e da Ciência, enquanto a solução para a Bacia hidrográfica dependeria dos esforços dos proprietários dos terrenos das margens e naturalmente, da vontade política. Foi por aí que este problema foi entregue à Universidade de Lisboa».
Entretanto, o governo de Carlos César iniciou a compra e
permuta de vários terrenos adjacentes à lagoa no sentido de reflorestar a zona
e estancar as escorrências de nitratos provenientes dos pastos. Com Vasco
Cordeiro, o problema passou a ser da responsabilidade do Instituto Superior
Técnico da Universidade de Lisboa.
O problema é que, perante a aparente inércia do projeto de recuperação daquela bacia hidrográfica, os cidadãos carecem de informação atualizada, sob pena de acusarem indevidamente quem julgam estar-lhes a fazer o ninho atrás da orelha. Espera-se que a atribuição, em 2012, do Prémio Nacional de Paisagem ao projeto de recuperação da bacia hidrográfica das Furnas não tenha sido puro número de ilusionismo.
Valerá a pena (re)ler as referências do Ambiente Ondas3 a este tema aqui, aqui e aqui.
1 comentário:
Obrigada pelos esclarecimentos.
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