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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

China avança na modificação do clima

  • A deputada Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, questiona o Governo através do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, sobre o projeto para a instalação de uma central solar fotovoltaica, em Mato do Conde, São João de Ver, Santa Maria da Feira, por parte da empresa FFNev Portugal 1, Lda. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira reconheceu por unanimidade o projeto como de relevante interesse, mas muitos locais questionam-se sobre os seus impactos negativos, uma vez que exige o abate de uma significativa mancha florestal que inclui pequenas linhas de água que desaguam na ribeira de Beire, ou rio Lambo, afluente da ribeira de Cortegaça que desagua na Barrinha de Esmoriz. NA.
  • O governo irlandês rejeitou o projeto de importação de gás de fraturação hidráulica dos EUA através do porto de Cork, mantendo a coerência com a proibição daquela tecnologia no país aprovada em 2017. Barry Roche, The Irish Times.
  • Roterdão vai ajudar os seus residentes a economizar energia de várias maneiras possíveis. O mecanismo mais recente é estimular as pessoas a comprarem eletrodomésticos que economizam energia para suas casas e, assim, reduzir o consumo. Para isso, a segunda maior cidade holandesa reservou 90 euros por residente a serem aplicados até ao fim de março. Aseniya Dimitrova, The Mayor.
  • A ex-União Soviética usou, durante décadas, o Mar de Kara como depósito de lixo nuclear. Milhares de toneladas de material nuclear, o equivalente a cerca de 6 vezes e meia a radiação libertada em Hiroshima, foram para o fundo do mar. O ferro-velho nuclear subaquático inclui pelo menos 14 reatores indesejados e um submarino danificado. A situação representa hoje um pesadelo para os russos. A fuga de radioatividade poderá contaminar enormes áreas de pesca. Para além de poder levar a restrições à pesca, esta situação poderá prejudicar seriamente os planos para o desenvolvimento da Rota do Mar do Norte, podendo os armadores recusar-se a navegar ao longo dela, disse Andrey Zolotkov, Bellona-Murmansk, uma organização ambiental internacional sem fins lucrativos com sede na Noruega. Cory Graff, Popular Mechanics.
  • 800 toneladas de cascas de ostras metidas em caixas de aço estão a ser usadas para reforçar a orla costeira da Barataria Bay em New Orleans contra a erosão provocada por ondas, tempestades e subida do nível das águas do mar. Tristan Baurick, NOLA.
  • Em 2022, a operadora da central nuclear de Fukushima, atingida pelo tsunami, começará a lançar água radioativa no Oceano Pacífico. Vários países estão contra isso, mas as autoridades indianas não estão a aproveitar a ocasião para proteger os seus mais vulneráveis contra o desastre iminente. Sonali Huria explica o que está em jogo para as pessoas e para o meio ambiente. The Leaflet.
  • Tecnologia de ponta (inteligência artificial, drones, satélites e supercomputadores) usada para identificar a dimensão da cobertura vegetal na África Ocidental tem revelado um cenário que nem mesmo especialistas esperavam. Em áreas anteriormente registadas como tendo pouca ou nenhuma árvore, descobriram “algumas centenas de milhões”, diz Martin Brandt, da Universidade de Copenhague, um dos envolvidos nesse levantamento. ClimaInfo.
  • A China abraçou o conceito de modificação do clima e intensifica os esforços para fazer chuva à medida. O primeiro drone de modificação do clima da Administração Meteorológica da China, o Ganlin-1, fez seu primeiro vôo na semana passada. Ganlin, que significa “chuva doce”, faz parte de um projeto lançado em março de 2019 para aumentar a chuva e a neve na região montanhosa de Qilian, vítima de repetidas secas. O Ganlin tarnsporta sensores meteorológicos e uma carga útil de catalisador de semeadura de chuva. Os técnicos afirmam que pode identificar a área ideal para a sementeira da nuvem, lançar o catalisador e avaliar os efeitos posteriormente. David Hambling, The Guardian.

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