EUA: Kerry, o mágico do Clima
- A nomeação de John Kerry para colaborador de Biden encheu
os grandes media internacionais de encómios nada habituais. A BBC lembra-nos que ele assinou o Acordo de Paris em 2016. O
The Guardian garante que, após deixar a Casa Branca em 2017, sempre criticou
as políticas ambientais de Trump e vai pugnar por reentrar no Acordo de Paris. O
The Washington Post sublinha que Kerry passou a maior parte da sua vida a
lutar pela redução dos impactos da crise climática. O New York Times diz que «aqueles que trabalharam com Kerry descrevem-no
como tendo uma compreensão real da ciência da cise climática, uma compreensão
dos custos e benefícios económicos implicados na mudança para energia limpa e
uma relação de trabalho próxima com dezenas de líderes nesta área». O The Hill sobe a fasquia: chama-o czar do Clima, pelo seu papel em 2014 durante conversações com o governo chinês. Oxalá todo este foguetório não esteja a servir para encobrir
a nomeação de Tony Blinken para a Secretaria de Estado/Negócios Estrangeiros,
alguém que, como consultor da WestExec Advisors, colaborou no famigeradoprograma de drones usados para assassinatos extrajudiciais.
- Tucson, Arizona, está a dar aos residentes incentivos
financeiros para recolherem a sua água da chuva enquanto a cidade trabalha para
se tornar neutra em carbono até 2030. Por cada 3.300 litros de água da chuva
recolhida e aplicada em rega o residente recebe um desconto de 10 cêntimos na
sua fatura de água da companhia. Há ainda incentivos para quem investe em
depósitos para armazenar da chuva. Chris Malloy, Bloomberg.
- A General Motors anunciou que deixou cair o processo judicial
que, juntamente com a administração Trump, visava acabar com o direito da
Califórnia de definir os seus próprios padrões de ar puro. A GM vai procurar
trabalhar com o presidente eleito Joe Biden, que fez do aumento de veículos
elétricos uma prioridade. Louise Boyle, The Independent.
- A Shell anunciou que vai encerrar definitivamente a sua
refinaria de Convent, a 90 Km de New Orleans, Louisiana. Erwin Seba,
Reuters.
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