quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Espinho: Assembleia Municipal rejeita transplante de árvores que condicionam obras em curso

Rua 14 - perspetiva atual, a partir da rua 19

Rua 14 - perspetiva futura, a partir da rua 21

Espinho é alvo, neste momento, de grandes obras públicas que prometem transformar a cidade. As atuais intervenções na Alameda 8 (Avenida e Rua 8) e na Rua 19 envolvem, entre outros aspetos, a substituição das redes de abastecimento de água, de esgotos e de pluviais e a introdução de uma rede de ciclovias. O mesmo está previsto em intervenções futuras nas ruas 20 e 33 e ainda na rua 8 entre a Ribeira do Mocho e a rua 20.

Um pequeno exemplo das alterações previstas é o que vai acontecer a um pequeno jardim na rua 14, entre a 19 e a 21. Parte da área do pavimento vai ser substituída por um deck de madeira e um banco sem costas. Para lhe dar utilidade, dizem os responsáveis técnicos.

Refira-se que estes projetos provocaram enorme celeuma nas redes sociais por implicarem o abate de dezenas de árvores. A Oposição na Câmara e na Assembleia Municipal acusou o executivo, de maioria PSD, de arboricídio levado a cabo à socapa, sem uma prévia auscultação da Assembleia. Reunida na terça-feira, 27 de outubro de 2020, a Assembleia rejeitou uma proposta do PS recomendando a suspensão do abate generalizado de árvores e defendendo o transplante das árvores que condicionassem as obras em curso e futuras. A votação tangencial por 12-11, contou com os votos contra dos vogais do PSD, de um vogal do PMG, dos presidentes das Juntas de Freguesia de Espinho e de Paramos. O vogal do BE faltou e não se fez substituir.

1 comentário:

OLima disse...

O Pela minha Gente retirou a confiança a Henrique Cierco após o seu vogal eleito na Assemblçeia Municipal de Espinho ter rejeitado proposta de transplantar árvores que condicionassem as obras em curso e futuras. Em comunicado emitido em 29out2020, Leonor Lêdo Fonseca, líder do grupo, escreveu:
https://www.facebook.com/groups/for.espinho/permalink/3421543737898709/
«As divergências, ideológicas e programáticas, não permitem reiterar a Confiança Política ao vogal Henrique Cierco. Não se articula com o movimento, não discute com os companheiros e não aceita as suas opiniões. Não é possível continuar a defender o vogal eleito pelo Movimento Cívico, Leonor Fonseca, Pela Minha Gente/PMG, Henrique Cierco. A partir de hoje, tudo o que Henrique Cierco disser ou fizer, não representa o Movimento Cívico PMG. Este far-se-á representar, apenas e só por um vogal [António Regedor, ex-BE] Toda a sua conduta enquanto vogal eleito, porque em absoluta desconformidade com a declaração de princípios do PMG, será da sua inteira responsabilidade, em seu nome, e não em nome do Movimento pelo qual foi eleito.»