quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Angola: tubarões abatidos para extrair barbatanas

  • A legislação da UE que permite a exportação de navios em fim de vida para países em vias de desenvolvimento é um risco para a saúde e o ambiente. Um relatório recente mostra que essa exportação também viola as obrigações nacionais e colide com o Acordo Verde europeu. No relatório, as organizações ambientais, - representadas pela Shipbreaking Platform, pela Basel Action Network, pelo European Environmental e pela Greenpeace -, questionam a base legal para a exportação contínua de navios em fim de vida para países como o Bangladesh, onde as operações de desmantelamento - muitas vezes em condições inseguras - ameaçam a saúde das pessoas e o seu meio ambiente. As ONGs exortaram a UE a tomar medidas urgentes para reformar o Regulamento de Remessa de Resíduos e o Regulamento de Reciclagem de Navios para garantir que sejam legalmente consistentes com a Convenção Internacional de Basileia, que proíbe todas as exportações de resíduos perigosos dos países da UE. Mauro Anastasio, EEB.
  • Quantidades ainda por apurar de tubarões estão a ser exterminados em Cacuaco e Benguela, Angola, para a extração de barbatanas, que são supostamente comercializadas a cidadãos chineses, denunciou a EcoAngola, projeto filantrópico de educação e conservação ambiental. Lusa/RTP.
  • Os castores tornaram-se os melhores bombeiros da América do Norte. O roedor cria refúgios à prova de fogo para muitas espécies, e por isso os administradores da vida selvagem devem proteger o habitat dos castores enquanto o oeste dos EUA é vítima de incêndios. Um estudo  recente conclui que, ao construir represas, formar lagoas e cavar canais, os castores irrigam vastos corredores de riachos e criam refúgios à prova de fogo nos quais plantas e animais podem-se abrigar. Em alguns casos, a engenharia dos roedores pode até mesmo suster o avanço do fogo. «Não importa se há um incêndio na porta ao lado», diz a líder do estudo Emily Fairfax, uma eco-hidrologista da California State University Channel Islands. «As áreas represadas por castores são verdes, alegres e com aspeto saudável.» Ben Goldfarb, National Geographic.

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