domingo, 5 de abril de 2020

Idanha-a-Nova: Quercus contesta amendoal superintensivo

Um Projeto de instalação de novo amendoal superintensivo em pleno Geoparque Naturtejo, na Bio Região de Idanha-a-Nova e nas proximidades do Parque Natural do Tejo Internacional, ameaça a saúde pública e o ambiente. A Quercus exige que o Governo não o autorize e apela a todos os cidadãos e empresas para participarem e contestarem esta nova área no âmbito do processo de avaliação de impacte ambiental que se encontra em consulta pública. 
O projecto prevê a aplicação de 100 mil euros/ano em pesticidas e tratamentos agrotóxicos, só em glifosato está previsto a aplicação de mais de 600kg/ano
Os pesticidas e fertilizantes utilizados poderão ser lixiviados e arrastados para os cursos de água da zona e para os aquíferos subterrâneos. Para qualquer herbicida cujo dispositivo de aplicação gere gotas minúsculas, que se transformam em partículas de aerossol que, uma vez suspensas na atmosfera, poderão mover-se a longas distâncias antes de se depositarem e contaminarem outras explorações agrícolas limítrofes assim como as populações residentes nas zonas mais próximas. A destruição dos habitats existentes no terreno constitui um dos principais impactos sobre a fauna, uma vez que estes proporcionam refúgio, alimento e possibilidade de camuflagem. O projeto previsto para a propriedade de Vale Serrano implica mobilização dos solos e destruição significativa da vegetação natural presente. Perdem-se áreas abertas de pastagem ou de matos baixos para dar lugar a uma produção intensiva de amendoal, sendo expetáveis alterações nas comunidades faunísticas associadas.

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