sábado, 25 de janeiro de 2020

Reino Unido: agência obscura patrocina projetos poluentes no estrangeiro

  • Uma investigação da Unearthed, da Greenpeace, em conjunto com o programa Newsnight, da BBC, revela que uma obscura agência governamental britânica, a UK Export Finance, está a ajudar a financiar projetos de combustíveis fósseis no estrangeiro que emitem 69 milhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano.  O governo já poderá ter avançado com 6 biliões de libras para esses projetos de poços de petróleo na costa do Brasil e refinarias de petróleo no Bahrein e Omã.
  • Uma fuga de documentos mostra que os planos mineiros da empresa de carvão LEAG para 2016 em Lusatia, Alemanha Oriental, são idênticos ao plano de eliminação gradual do carvão, e outras empresas de lenhite e primeiros-ministros de estados ricos em lenhite acabaram de concordar com o governo alemão. Como resultado, a LEAG receberá € 1,75 biliões para continuar com os negócios como até agora. Beyond Coal.
  • Um tribunal de Oslo apoia a exploração de petróleo no Ártico. A Greenpeace diz que vai recorrer ao Supremo Tribunal, argumentando que a exploração de petróleo viola as garantias constitucionais da Noruega de um ambiente saudável. CCN.
  • A crise climática está a agudizar os fenómenos de erosão na Nigéria, destruindo prédios, estradas e terrenos agrícolas, podendo os prejuízos atingir 100 milhões de dólares por ano, reporta Linus Unah na Climate Change News.
  • A Agência de Proteção do Ambiente facilita a descarga de esgotos não tratados para os rios, titula o NYTimes.
  • Contrariando as anteriores sanções impostas, a administração Trump prolongou por mais três meses as licenças de cinco petrolíferas (Chevron, Schlumberger, Halliburton, Baker Hughes and Weatherford ) para operarem na Venezuela. Energy Voice.
  • O primeiro passo para uma área se tornar inabitável será as seguradoras deixarem de cobrir os riscos e prejuízos de casas em áreas propensas a incêndios, escreve Matthew Burgess na Time.  Mais: os incêndios florestais da Austrália podem criar os primeiros refugiados climáticos do país.

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