Davos: mensagens de luta e unidade contra a crise climática não passam de pura hipocrisia, segundo a Greenpeace
- A Galiza instalou em 2019 mais energia eólica do que nos dez anos anteriores. Energías Renovables.
- As mensagens de luta e unidade contra a crise climática lançadas a partir de Davos não passam de pura hipocrisia, afirma a Greenpeace. Os bancos e os fundos de pensões lá representados (JP Morgan, City, Bank of America, RBC Royal Bank, Barclays, MUFG, TD Bank, Scotiabank, Mizuho e Morgan Stanley) têm interesses financeiros na indústria dos combustíveis fósseis no valor de 1,4 biliões de dólares, pelo que nunca poderão fazer nada para concretizar os objetivos do Acordo de Paris. Fontes: The Guardian e Climatica. A propósito, George Monbiot escreveu: «Davos é uma armadilha para pessoas que querem um mundo melhor. Ir lá para discutir ou argumentar com os plutocratas do mundo legitima o seu poder ilegítimo. O nosso papel não é tentar obter migalhas da mesa deles. É derrubar o poder antidemocrático daqueles que estão sentados ao seu redor.»
- O leste de África está a sofrer a pior praga de gafanhotos dos últimos 25 anos, o que representa uma ameaça sem precedentes à segurança alimentar em alguns dos países mais vulneráveis do mundo, dizem as autoridades. ABC.
- Os municípios rurais de Alberta, Canadá, admitiram o aumento significativo de dívidas por pagar por parte das empresas de petróleo e gás às autarquias rurais. O valor devido em impostos mais do que duplicou desde o ano passado, para 173 milhões de dólares. Afirmam que não têm capacidade para avançar com ações para recuperar os impostos devidos, pelo que ponderam aumentar as taxas para os residentes e fazer cortes na manutenção de estradas e suspender a contratação de pessoal. The Narwhal.
- O sindicato de professores da Filadélfia avançou com um processo contra o Distrito Escolar acusando-o de não proteger cerca de 125.000 estudantes e 13.000 funcionários dos riscos do amianto em edifícios antigos. The Philadelphia Enquirer.
- A justiça brasileira acusou Fabio Schvartsman, ex-executivo-chefe da mineradora Vale, e outras 15 pessoas por homicídio pelo desastre na barragem de Brumadinho o ano passado que matou mais de 250 pessoas. Reuters.
- A Malásia devolveu 150 contentores de lixo plástico para mais de uma dúzia de países, garantindo que não quer tornar-se a lixeira do mundo. Fontes: Público e The Canary.
- Refugiados climáticos não podem ser recambiados, diz uma decisão da ONU sobre direitos humanos. The Guardian.
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