terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Noruega autoriza despejo de rejeitos de mina de cobre em fiorde que é santuário do salmão

  • É preciso querer, imaginar e criar, reciclando. Recuperar um tubo de queda de pluvial de uma caleira com uma garrafa de plástico, é obra! No coração de Penafiel, há poucas semanas.
  • Os lobistas de combustíveis fósseis estão a tentar diluir as regras previstas pela UE para impedir a lavagem verde dos investimentos, estabelecendo critérios científicos para qualquer investimento que pretenda ser ambientalmente sustentável, denuncia a InfluenceMap, citada pelo The Guardian. A nova lei de da taxonomia verde permitiria à UE estabelecer critérios científicos para que tipo de investimentos podem ser comercializados como ambientalmente sustentáveis. Acontece que os lobistas do setor de petróleo e gás, incluindo a Eurogas, a Associação Internacional dos Produtores de Petróleo e Gás (IOGP) e a FuelsEurope, pressionam no sentido de critérios mais fracos que classificariam os projetos de gás como "verdes".
  • Um executivo da Petrofac foi acusado de manter contas falsas para disfarçar subornos.  A empresa multinacional de energia sediada no Reino Unido está sob investigação da agência anticorrupção do Reino Unido, o Serious Fraud Office por suspeita de suborno e lavagem de dinheiro. The Guardian.
  • A Noruega aprovou o despejo de rejeitos de uma mina de cobre num fiorde do Ártico. «Permitir que isso aconteça num santuário do salmão não faz sentido», disse Silje Lundberg, diretor da Naturvernforbundet, ramo da Friends of the Earth. Lundberg disse que o despejo de rejeitos da mina de cobre para o fiorde representa 17 cargas de camiões por cada hora de produção. No total, isso seria dois milhões de toneladas de rejeitos por ano. Os protestos do povo indígena Sami, pescadores locais e grupos ambientais foram recusados pelo governo. The Barents Observer.

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