Durante a última década, os desastres climáticos têm sido a principal causa de deslocalização interna em todo o mundo, forçando mais de 20 milhões de pessoas a deixar as suas casas todos os anos. A Espanha é um dos países mais vulneráveis, o terceiro na Europa, depois da República Checa e da Grécia, diz a Oxfam com base nos dados dos últimos dez anos (2008-2018).
Sete dos dez países em que há um risco maior de deslocalização interna como resultado de eventos climáticos extremos são pequenos Estados insulares em desenvolvimento. Entre 2008 e 2018, cerca de 5% da população de Cuba, Dominica e Tuvalu foram forçados a mudar-se todos os anos em resultado de condições climáticas extremas. As emissões per capita dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento representam apenas um terço das emissões dos países ricos.
O impacto desigual da crise climática em todo o mundo é evidente. A população de países de rendimentos baixos ou médio-baixos, como Índia, Nigéria e Bolívia, é quatro vezes mais suscetível de ser forçada a mudar-se como resultado de desastres causados por condições climáticas extremas do que pessoas que vivem em países ricos como os Estados Unidos.
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