domingo, 3 de novembro de 2019

Reino Unido: governo impõe moratória na fraturação hidráulica

  • O Município de Ílhavo será o anfitrião e a Câmara Municipal parceira da Associação Bandeira Azul da Europa no acolhimento e na realização do Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente, que terá lugar de 8 a 10 de novembro, no Museu Marítimo de Ílhavo. O Seminário irá reunir 180 participantes, alunos e professores coordenadores, permitindo a partilha de experiências e objetivos comuns, o debate de estratégias e metodologias inerentes ao Projeto, e o desenvolvimento de trabalhos de investigação, jornalismo, fotografia e multimédia na área ambiental. O evento será composto por uma parte teórica e outra prática, com a dinamização de oficinas com o apoio de jornalistas, técnicos e monitores da ABAE e dos JRA, e de trabalho de campo a partir dos fóruns e em estudos de caso. O Seminário irá ainda reconhecer e premiar as melhores reportagens de 2018 e realizar dois concursos: “Melhor poster JRA” e “Melhor Foto do Encontro”. Notícias de Aveiro.
  • O governo britânico impôs uma moratória na fraturação hidráulica. A proibição marca uma grande reviravolta para o partido conservador e o primeiro-ministro Boris Johnson, que uma vez se referiu à fraturação hidráulica como «uma gloriosa notícia para a humanidade» e instou o Reino Unido a «não deixar pedra sobre pedra ou sem fratura» em busca de gás de xisto . O governo suspendeu o apoio à indústria em dificuldades pouco menos de uma semana depois de um relatório do órgão de fiscalização de gastos de Whitehall descobrir que os seus planos para desenvolver a fraturação hidráulica em todo o Reino Unido estavam muito atrasados e sobrecarregavam os contribuintes em pelo menos 32 milhões de libras, sem produzir energia. Jeremy Corbyn e , Jo Swinson, respetivamente líderes dos Trabalhistas e dos Liberais Democratas, consideram a medida uma ação de propaganda e de distração em vésperas de eleições.
  • O arcebispo de York exigiu medidas imediatas para acabar com os constantes derrames de petróleo na região de Bayelsa, Nigéria, responsáveis por impactos desastrosos nas comunidades que lá vivem. John Sentamu acusou as petrolíferas Shell, AGIP e outras de provocarem desastres ambientais e ignorarem pedidos de auxílio feitos pelos locais. BBC.
  • Um guardião indígena da Amazónia foi morto a tiro e outro ferido na sequência de emboscada montada por madeireiros. Paulo Paulino Guajajara, conhecido como Kwahu Tenetehar, levou um tiro no pescoço e morreu na floresta. O seu colega, Tainaky Tenetehar, levou um tiro nas costas e no braço, mas escapou. Pelo menos três guardiões já foram mortos e muitos dos seus parentes também foram mortos em Arariboia, a última área de floresta que resta na região. Survival International.
  • O turismo é um grande negócio nas Maldivas. Tudo à custa da destruição de mangais e da extração de areias de uns sítios para os outros de modo a criar ilhas artificiais e mais um aeroporto. Até à destruição final, um dia destes. DW.

1 comentário:

OLima disse...

Sobre Um guardião indígena da Amazónia foi morto a tiro e outro ferido na sequência de emboscada montada por madeireiros:
A Pública ouviu os relatos de duas pessoas que conversaram com o sobrevivente da emboscada que matou o indígena Guajajara no Maranhão. Não houve confronto, mas sim ataque, como também afirma a PM do Maranhão
https://apublica.org/2019/11/sobrevivente-da-emboscada-indigena-guajajara-relata-o-que-viu/