A Quercus parece ser a única organização ambientalista a dar luz verde ao aeroporto do Montijo. FAPAS, GEOTA, LPN, A Rocha e SPEA estão contra.
O presidente da Quercus considera que o parecer favorável condicionado da Agência Portuguesa do Ambiente ao aeroporto do Montijo não é a solução ideal, mas pode ser positivo se forem salvaguardadas medidas de minimização de impacto.
A Zero pondera avançar com uma providência cautelar, até porque o ICNF escamoteia agora a obrigatoriedade da elaboração de exames de soluções alternativas, contrariando em absoluto a sua anterior posição.
«A aparente mudança de posição do ICNF do primeiro para o segundo Estudo de Impacto Ambiental, pode mesmo ser usada pela associação ambientalista Zero na batalha jurídica contra o procedimento ambiental. A confirmar-se este vício, pode invalidar a Declaração de Impacte Ambiental emitida pela APA», afirma Carla Amado Gomes, professora de Direito do Ambiente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
E o Movimento proTEJO garante que, caso a ANA-AEROPORTOS não seja mais sensata que a Agência Portuguesa do Ambiente, rejeitando a opção pelo aeroporto do Montijo e a sua Declaração de Impacto Ambiental, e estudando as localizações alternativas com menor impacto no ambiente e na saúde humana, tudo fará para atuar nas instâncias nacionais, comunitárias e internacionais pela defesa de um Tejo que, apesar de tantos problemas, ainda tem joias como a Reserva Natural do Estuário do Tejo.
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