quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Itália introduz crise climática e sustentabilidade no currículo escolar


  • A crise climática e o desenvolvimento sustentável farão parte dos currícula obrigatórios das escolas públicas italianas. O programa, que começará já no próximo ano, terá 33 horas distribuídas ao longo do ano letivo, sendo as disciplinas tradicionais como geografia, matemática e física, estudadas sob uma perspetiva do desenvolvimento sustentável. Reuters.
  • A Universidade de Cambridge aceitou uma doação de 6 milhões de libras da Shell para financiar uma equipa de pesquisa em tecnologia de extração de petróleo, apesar de se assumir publicamente como parte da transição para um futuro sustentável. The Guardian.
  • «O isolacionismo de Trump neste momento crítico para o planeta e para a humanidade é moralmente repreensível, mas a sua tentativa de atrapalhar o progresso global na luta contra a crise climática vai fracassar. O Acordo de Paris permanecerá em vigor, com ou sem o governo dos EUA. A transição para a energia limpa continuará», disse a diretora executiva do Greenpeace nos Estados Unidos, Annie Leonard. «O setor das renováveis está a crescer exponencialmente. O progresso energético continuará com ou sem Donald Trump. Ele não pode cancelar um tratado multilateral assinado por cerca de 200 nações soberanas. Trump está a manter os Estados Unidos amarrados ao passado de combustíveis fósseis, permitindo que a China e outras nações se tornem os líderes do século XXI»”, afirmou Leonard. LTR.
  • Cerca de 40 mil moradores de cidades contaminadas com produtos químicos de espumas de combate a incêndios vão processar o governo australiano. Há receios de que os produtos químicos possam aumentar o risco de cancro. Os produtos químicos, - perfluoroalquil e polifluoroalquil ou PFAS -, foram usados em espumas de combate a incêndios pelo departamento de defesa da Austrália na década de 1970. O processo representa oito locais perto de bases militares em todo o país. New Scientist.
  • Os jornalistas indonésios Maraden Sianipar e Martua Siregar foram encontrados mortos com facadas e outras feridas de cortes numa plantação ilegal de dendezeiros em Sumatra por eles reportada criticamente. As vítimas faziam alegadamente parte de um grupo comunitário que tentava obter o controlo de uma plantação de palma após as autoridades terem determinado que a empresa por trás dela, a PT Sei Alih Berombang (SAB), tinha abatido áreas florestais ilegalmente. Fontes: Mongabay e The Jakarta Post.

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