quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Polónia: Greenpeace protesta contra importação de carvão de Moçambique

  • O governo alemão está dividido em relação à criação de uma fundação climática que visaria atrair fundos de cidadãos através da emissão de "títulos verdes" com taxas de juros subsidiadas pelo Estado. Reuters.
  • Ativistas da Greenpeace bloquearam o descarregamento de carvão de um cargueiro procedente de Moçambique no porto de Gdansk, na Polónia, dois dias após uma tentativa de impedir que o mesmo navio atracasse. Os ativistas penduraram nas gruas duas faixas enormes, com a inscrição "Polónia sem carvão 2030", pedindo ao Governo polaco que proteja o clima e adote um plano de transição para o abandono do carvão até 2030. Macua.
  • A Willowton Oil, fabricante de óleo alimentar de Pietermaritzburg, responsável pela recente contaminação do rio uMsunduzi, prometeu mais assistência às comunidades afetadas pelo derrame massivo de 1,6 milhão de litros de óleo e soda cáustica. Após o derrame no rio Baynespruit, um afluente do uMsunduzi, milhares de peixes mortos flutuaram para os rios Msunduzi e Umgeni até 40 km a jusante da fábrica. Ambos os rios ficaram com uma cor acinzentada e leitosa. A poluição estendeu-se até a barragem de Inanda, uma importante fonte de abastecimento de água para Durban. Daily Maverick.
  • A Cricket Solar queria instalar 380 mil painéis solares em Culpeper County, no estado da Virginia. Acabou por desistir do projeto devido à renitência dos proprietários dos terrenos vizinhos de locais onde foram travadas batalhas durante a Guerra Civil. The Washington Post.
  • Quatro lagos vão começar a ser drenados na próxima semana em Guadalupe County, no centro do Texas, sem um plano para quando os lagos e as represas de 90 anos que os sustentam serão reconstruídas. Os proprietários da área, que receberam apenas um mês de aviso prévio, disseram-se surpreendidos e dizem que isso reduzirá os valores das suas propriedades, matará os ciprestes seculares e tornará os lagos, onde se realizavam torneios de esqui aquático, inutilizáveis. As autoridades alegam que duas das represas já tinham sofrido falhas desastrosas e representavam um grave problema de segurança capaz de provocar grandes inundações. The Texas Tribune.
  • Segundo uma recente investigação, os mosquitos geneticamente modificados produzidos pela Oxitec (Intrexon) escaparam do controle humano após testes no Brasil. Agora eles estão a espalhar-se no meio ambiente. Os mosquitos da febre amarela (Aedes aegypti) são geneticamente modificados para impossibilitar a sobrevivência dos filhotes. Após a libertação, eles deveriam acasalar-se com mosquitos fémeas das espécies que estão a transmitir doenças infecciosas, como a dengue, para diminuir as populações naturais. No entanto, a pesquisa agora publicada mostra que muitos descendentes dos mosquitos geneticamente modificados sobreviveram e estão a espalhar-se e a propagar-se ainda mais. Test Biotech.

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