sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Bico calado

  • A queda de um helicóptero em Sobrado, Valongo, provocou a morte do seu piloto. A vítima mortal era comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes e era piloto da Força Aérea Portuguesa. Estava de férias e tinha autorização para estar ao serviço da Afocelca, um agrupamento complementar de empresas ligado às celuloses que possui uma estrutura profissional de apoio ao combate aos incêndios nas propriedades dos grupos Navigator e Altri e nas zonas limítrofes. O helicóptero, apesar de não estar ao serviço da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, integra o dispositivo de combate aos incêndios rurais. Público.
  • O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, criticou a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, que é do Chile, elogiando o golpe militar de 1973 no país. REfira-se que o pai de Bachelet, um piloto da força aérea chilena, opôs-se a Pinochet, foi preso e torturado, tendo morrido em 1974 na prisão. AP/TruthDig. A resposta de Piêra, presidente do Chile, não se fez esperar: desancou no homólogo brasileiro. Ambos são de direita, mas um não presta mesmo.
  • Uma epidemia de violência armada levou o município de San Francisco a votar por unanimidade uma declaração considerando a National Rifle Association (NRA) «uma organização terrorista doméstica» e apelou a outras "cidades, estados e governo federal a fazerem o mesmo". DW.
  • «Jo Johnson, o irmão mais novo do primeiro-ministro Boris Johnson, renuncia ao cargo de deputado e ministro, dizendo que está "dividido entre a lealdade à família e o interesse nacional"», titula a BBC.
  • Há meses que artigos, notícias e entrevistas nos media corporativos descrevem os protestos em Hong Kong como pró-democracia. Porém, esses protestos têm envolvido muito vandalismo e violência, cenas que não foram cobertas por esses media. E, quando essas cenas negativas foram divulgadas, a Google censurou, suspendendo cerca de mil contas do Twitter e 210 canais do Youtube, alegando tentar impedir prejuízos sobre a legitimidade política desses protestos. Workers’ World.
  • «Pertenço ao número de pessoas que estão contentes com este governo de esquerda. Mais: também estou contente com o nosso presidente de direita. Marcelo e Costa fazem muito bem à saúde. Há uns tempos, falava com um amigo meu, o Manuel Serrão, e os dois estávamos de acordo, sendo ele de direita e eu de esquerda, que a diferença de Cavaco/Passos para Marcelo/Costa está em que estes, ao menos, não têm vergonha de ler um livro. E também não têm vergonha de ser políticos.» Rui Zink, in Visão 29ago2019.


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