quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Aplicação agiliza registo e denúncia de problemas ambientais às entidades competentes

  • O FAPAS manifestou-se apreensivo em relação ao futuro dos parques e reservas naturais, com o alijar de responsabilidades do Estado preconizadas pelo Decreto-Lei n.º 116/2019, publicado no passado dia 21. Para além de criticar os esvaziamento da importância e protagonismo do ICNF, a atual Autoridade Nacional de Conservação da Natureza, com experiência e quadro técnico habilitado, o FAPAS considera inadequado um presidente de Câmara só por ser presidente de câmara, (Art.º 7º) a presidir à comissão de cogestão e não um especialista, que deveria sair preferencialmente dos quadros do ICNF (até por razões de economia) ou ser escolhido em concurso público.
  • Os downloads da APP Patrulheiros cresceram 75% no segundo trimestre de 2019 em comparação com os primeiros meses de 2019. Com cerca de 3.500 usuários registados e ativos, esta ferramenta permite detetar e enviar ocorrências de atentados ao meio ambiente em qualquer parte do país, sendo rapidamente direcionadas às entidades responsáveis de cada região. Ativa em 298 dos 308 municípios de Portugal Continental e Ilhas, a ferramenta estará presente até ao final do ano em todo o país. Lisboa, Porto e Aveiro lideram os distritos com maior atividade entre os utilizadores da APP Patrulheiros. Entre os tipos de ocorrências mais enviadas pelos patrulheiros no segundo trimestre do ano, estão Entulho (37%), Lixo florestal (29%), Pisos em mau estado e estradas perigosas (7%), e a Existência de produtos tóxicos, riscos elétricos e outros (7%). Problemas na Zona Costeira (5%), Falta de caixotes de lixo (3%) e Queimadas ilegais e/ou fora de época (2%) aparecem no fim da lista.

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