quinta-feira, 25 de julho de 2019

Bico calado

  • «Longe vão os tempos em que a grande ambição de um ministro das Finanças era chegar a primeiro-ministro e a de um primeiro-ministro era chegar a Presidente da República. Isso é tão século XX. Hoje, uns e outros sonham com cargos internacionais. Daqueles onde realmente se manda, os eleitores não chateiam e ainda por cima se ganha bem. O que quer dizer que as grandes carreiras políticas já não se fazem com os olhos na democracia e no povo, fazem-se com os olhos numa classe global de burocratas sem nação, quase sempre amigos dos únicos poderes globais que sobrevivem: os económicos.» Daniel Oliveira, Expresso Diário, 23/07/2019.
  • Um grande negócio num país de merda – a Fertagus, por Vitor Lima, in Blog Grazia Tanta
  • O Reino Unido já tem novo primeiro-ministro. Não foram precisas eleições. Nada mau, para quem, há pouco, dizia que ser primeiro-ministro do Reino Unido «era tão bom como ter sorte em encontrar Elvis Presley em Marte ou eu reincarnar como uma azeitona.» 
  • O ministro das Finanças do governo de Theresa May apresentou a sua demissão na véspera da queda do governo britânico. A RTP, canal público da televisão portuguesa, apenas mostrou a primeira-ministra britânica a abandonar o parlamento no meio de aplausos. Não estranhei: há muito que mesmo este canal deixou de ser objetivo e rigoroso. Cada vez mais se nota uma seleção tendenciosa dos conteúdos. Lamentável.
  • O dólar vai em breve perder o seu poder a favor de uma alternativa asiática, prevê o insuspeito JPMorgan Chase. Por isso, o melhor é ir deixando cair o dólar e alinhar com outras moedas. RT.
  •  Foi surpresa entre os jornalistas a capa da Veja, na semana passada, falando de ameaça de atentados contra o presidente Bolsonaro e ministros por um desconhecido grupo radical ambientalista. Nada de concreto justificando tal destaque, surgiram diversas hipóteses: a matéria teria sido plantada por Olavo de Carvalho, seria uma grande fake news destinada provocar apoio ao presidente ou nada disso, apenas uma má escolha de capa.» Observatório da Imprensa.
  • O Egito foi, em 2018, o décimo maior importador de armas, munições e sistemas de informação de segurança da Itália para 2018, admite o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália. Em 2018, a Itália importou armamento italiano no valor de 69 milhões de euros. Há quem diga que este negócio serviu para compensar o governo italiano pela morte de Giulio Regeni, um graduado da Universidade de Cambridge, que foi raptado e torturado até a morte no Cairo em 2016. MEM.

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