terça-feira, 7 de maio de 2019

Prémios Goldman: vencedores já conhecidos.

  • Vencedores dos Prémios Goldman 2019: Ana Colovic Lesoka, pela defesa e preservação da biodiversdiade do Parque Nacional de Mavrovo, Macedónia, impedindo a construção de uma hirdroelétrica; Bayarjargal Agvaantseren, pela defesa de uma espécie de leopardos em vias de extinção, impedindo a mineração perto do deserto de Gobi, Mongólia; Jacqueline Evans, pela campanha para a criação de uma zona protegida no perímetro das ilhas Cook; Linda Garcia, pela luta que liderou e impediu a construção de um terminal de exportação de crude em Vancouver, Washington; Alfred Brownell, pela campanha contra uma empresa de óleo de palma, responsável pela desturição da floresta tropical na Libéria e ecossitemas de espécies em perigo, como o hipopótamo pigmeu; Alberto Curamil, por liderar luta contra construção de hidroelétricas nos rios de Araucanía, Chile. Fast Company.
  • A 3M vai indemnizar a West Morgan East Lawrence Water e a Sewer Authority em 35 milhões de dólares pelos danos causados pelo despejo de PFAS no rio Tennessee. Entretanto, o Brasil aproveita um buraco num tratado internacional para continuar a produzir e exportar um pesticida que inclui a substância química perigosa PFOS.
  • Um tribunal federal dos EUA intimou o ministério do Ambiente a justificar a manutenção da comercialização e uso do clorpirifos. Este insetisida é neurotóxico com comprovados impactos negativos na saúde de trabalhadores agrícolas a ele expostos. Beyond Pesticides.
  • O derrame de amónia pura, um produto usado por agricultores como fertilizante, forçou a hospitalização de 37 pessoas e o encerramento de várias escolas em Beach Park, a norte de Chicago. O acidente ocorreu durante uma operação de trasfega. CNN.
  • O boom da construção imobiliária exige imensa areia, muita da qual é extraída de bacias hidrográficas sensíveis e essenciais para a sobrevivência de comunidades tradicionais, não só no Cambodja e no sudeste asiático como um pouco por todo o mundo. NG.
  • No Brasil, o abate ilegal de madeira está a tornar a Amazónia um autêntico barril de pólvora onde os conflitos pela posse de terra explodem com frequência. A crise agudizou-se após a vitória de Jair Bolsonaro, com 37% da desflorestação registada apenas no estado do Pará. Além disso, a construção da mega barragem de Belo Monte, no Rio Xingu, já forçou a deslocalização de muitos indígenas e destruiu ecossistemas. AFP.
  • O ministro do Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, cancelou um périplo por países europeus que incluía a participação em eventos, entrevistas para canais de TV e encontro com autoridades. O cancelamento foi provocado pela repercussão negativa de uma carta assinada por 602 cientistas europeus e publicada na revista Science, em que pedem o condicionamento de negócios europeus com o Brasil a compromissos com a redução do desmatamento e dos conflitos com povos indígenas no país. Gazeta do Povo.
  • Ambientalistas e académicos manifestaram a sua repulsa por um projeto imobiliário de 19 torres em Fung Lok Wai, próximo de Hong Kong Wetland Park, uma zona considerada sensível em termos de biodiversidade. South China Morning Post.


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