sábado, 9 de março de 2019

UE: Fim do secretismo dos relatórios sobre o glifosato?

  • Ao diminuírem a capacidade dos fungos para decomporem as folhas que caem nos rios, os nanoplásticos interferem com as funções ecológicas dos ecossistemas de água doce. Os nanoplásticos também têm um impacto negativo nos ecossistemas dos rios, concluiu um estudo recente de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. JE do Mar.
  • Centenas de fissuras foram detetadas nos tijolos de grafite que compõem o núcleo dos reatores nucleares da central Hunterston B Power, em Ayrshire. O reator três não produz eletricidade desde que se descobriu que as fissuras estão a multiplicar-se mais depressa do que o esperado. BBC.
  • Uma grave ocorrência de poluição provocou uma mancha de óleo de 3 km perto da Reserva Natural Potteric Carr, em Doncaster. Agentes do ministério do Ambiente contiveram a mancha de óleo com almofadas absorventes, procedendo agora a operações de limpeza. Embora continue por determinar a origem da fuga de óleo, ela foi reduzida à região de Balby Carr Industrial Estate. GovUK.
  • Uma operação de fiscalização levada a cabo por agentes do ministério do Ambiente britânico em Lincolnshire e Northamptonshireidentificou 11 locais de resíduos ilegais: 6 onde os resíduos foram queimados, 3 contendo resíduos de construção e demolição, um contendo lixo doméstico e um de sucata. GovUK.
  • O Tribunal de Justiça da UE decidiu que os estudos sobre a possível toxicidade do glifosato devem ser públicos. Rompe-se assim a opacidade que rodeia os relatórios sobre o herbicida mais utilizado na Europa continente, vetadps para consulta pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). El País.
  • «Uma ação de ativistas de 5 países europeus e dos EUA contra a União Europeia deu entrada no Tribunal Europeu em Luxemburgo. Em causa está a rápida conversão de centrais eléctricas de queima de carvão para queimar pellets e chips de madeira, um processo conhecido como bioenergia. Os ativistas consideram as políticas de bioenergia da UE imprudentes e más para o clima. A bioenergia foi classificada como neutra em carbono sob o Protocolo de Kyoto, o que significa que as nações não precisam contabilizar a queima de madeira como energia entre as emissões de carbono. No entanto, estudos dos últimos 20 anos descobriram que a bioenergia, embora tecnicamente neutra em carbono, não é neutra dentro do prazo urgente em que o mundo deve reduzir as emissões. São necessárias muitas décadas para que o crescimento de novas árvores reabsorve a quantidade de carbono emitida pela queima de árvores maduras num único dia. Acontece que o Painel Intergovernamental de Alterações Climáticas, sublinhou, em outubro passadfo, que o mundo tem apenas 12 anos - e não décadas - para reduzir drasticamente as emissões ou enfrentar o provável aumento desastroso da temperatura e os impactos climáticos. Os ativistas enfrentam uma luta difícil. Apenas os Estados-Membros da UE e as instituições da UE têm geralmente a possibilidade de contestar actos legislativos. Para ganhar posição, eles terão que provar que estão sendo impactados pelas políticas de bioenergia da UE. Os ativistas dizem que acabar com as conversões de centrais a carvão da bioenergia é vital para que o mundo evite alterações climáticas catastróficas.» Mongabay.

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