Ovar: central de betonagem continua envolta em polémica
- Paio Pires ultrapassou valor-limite de partículas inaláveis durante 13 dias, mas a administração da Siderurgia, citada pelo Público, garante que está tudo dentro da normalidade, As organizações ambientalistas cumprem os mínimos: a ZERO considera pertinente investigação do Ministério Público às queixas da população e a Quercus solicita inspeção urgente da IGAMAOT e pede reunião com o delegado saúde local.
- A central de betonagem de Ovar (ABTF - António Branco Tavares e Filhos Lda., do Grupo Tavares) foi obrigada a encerrar em maio de 2018 após protestos por alegadas emissões poluentes e falta de licenciamento. A situação já foi regularizada, mas os vizinhos continuam a queixar-se do pó e do barulho. Há quem suspeite de eventual licenciamento fraudulento da central da betonagem, de um frete da câmara ao Grupo Tavares. A empresa contra-ataca. Para além de alegar que toda a sua atividade cumpre rigorosamente a legislação ambiental, acusa a vizinhança de querer pressionar o Grupo Tavares a adquirir os lotes onde os queixosos desenvolvem as suas atividades. A autarquia diz que tem monitorizado a situação e que nada de irregular tem sido registado. DN.
- O governo britânico analisa a possibilidade de descartar resíduos nucleares na Irlanda do Norte, tendo a Radioactive Waste Management (RWM) sugerindo várias áreas para o efeito. «Não há nenhum projeto nuclear nesta ilha. Por que devemos ver a nossa fauna local sofrer, a nossa biodiversidade ser prejudicada e a nossa saúde ameaçada, para que o lixo nuclear produzido na Grã-Bretanha seja despejado sobre nós aqui na Irlanda?» questionam os ambientalistas do Cant’t Fathon It. «Há uma ano que todas as autarquias da Irlanda do Norte sabiam disto, mas o governo britânico e o RWM só agora divulgam isto», acusam os ambientalistas do Rostrevor Action Respecting the Environment, que apelam ao voto popular para correr com os políticos que apoiarem o projeto de enterramento de lixo nuclear britânico em solo irlandês. Via The Canary.
- Ao negar a concessão de benefício fiscal de 2,9 milhões, a East Baton Rouge Parish School, em Baton Rouge, fez soar os alarmes numa Louisiana tradicionalmente amiga das petrolíferas. A câmara de comércio local não hesitou em acusar o Conselho Escolar de radicalismo. «Deixamos as petrolíferas capturar a nossa democracia», diz Russel L. Honoré, veterano e líder da resposta militar ao furacão Katrina. «A indústria gaba-se do desenvolvimento dos nossos negócios, mas se estamos assim tão bem, porque é que somos o segundo estado mais pobre do país?» interroga-se. Entre 2008 e 2016, a Câmara de Comércio local ofereceu 10 biliões de dólares de isenções de impostos locais, sempre no maior dos sigilos. Por isso, aquela e outras escolas e instituições públicas figuram sempre no fundo de listas de avaliação. Por isso, 25% dos habitantes de Baton Rouge vivem em pobreza. The NYTimes.
- No Paquistão, a seca e a quebra das colheitas estão a forçar algumas famílias agrícolas a abandonar as suas terras, fugindo do que as autoridades dizem ser a pior seca que atingiu o país nos últimos anos, enquanto outras estão a vender os seus últimos animais reprodutores ou sementes para sobreviver. IRIN. Mais refugiados climáticos à vista.
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