Londres: ativistas do Extinction Rebellion detidos durante protesto contra petrolíferas
- 9 ativistas do grupo ambiental Extinction Rebellion foram presos depois de se colarem à frente do InterContinental Park Lane, em Mayfair, Londres, que sediava uma conferência da indústria de petróleo e gás. Exigia-se que a indústria do petróleo acabe com o seu comportamento "profundamente imoral" ao agudizar as alterações climáticas. The Guardian.
- O embaixador britânico no Iraque, Jon Wilks, reuniu-se com a BP e o Departamento de Comércio Internacional do Iraque em 9 de abril de 2018 no Campo Petrolífero de Rumaila, explorado pela BP. À saída da reunião, elogiou o impressionante desempenho social e ambiental da empresa. Três meses depois, irromperam protestos violentos em Basra. Os ativistas criticaram as visitas por priorizar os interesses da BP em detrimento dos iraquianos locais e queixaram-se, entre outros problemas, da água poluída. DesmogUK.
- Três dias depois do desastre de Brumadinho, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou um encontro em Cuiabá com o gerente regional da Agência Nacional de Mineração para buscar cooperação para fiscalizar as barragens do estado. Não mencionou, no entanto, que providências tomaria em relação à barragem de rejeitos da mina de ouro Casa de Pedra, da Maney Mineração Casa de Pedra Ltda. A mineradora é controlada pela Maney Participações, da qual Mauro Mendes é sócio. Conflitos de interesses, pois claro, que escondem problemas de drenagem do corpo de aterro que podem provocar erosão na encosta, segundo um relatório de vistoria da Sema de 2018. Caio de Freitas Paes, in Publica.
- Ativistas da Greenpeace na Argentina bloquearam o acesso a um aterro usado por empresas que extraem petróleo e gás de xisto de Vaca Muerta. O aterro é usado pela Royal Dutch Shell Plc, Total SA e pela estatal argentina YPF SA. «Esperamos que as petrolíferas parem de contaminar o ecossistema da Patagónia com lixo tóxico e fechem esse depósito que viola leis provinciais e nacionais», disse Leonel Mingo, membro do programa Climate and Energy da Greenpeace, citado pela Reuters.
- A extração de gás de xisto foi suspensa em Sichuan, Rongxian, no oeste da China na sequência do protesto de milhares de vizinhos que suspeitam de que a fraturação hidráulica terá causado uma série de terremotos que provocaram duas mortes. AP.
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