As imagens dos trabalhos de alegada descontaminação na Base das Lajes, no "site" 3012, - "Abestos Dump Site", onde existirão três bacias com amianto, revelam solos contaminados, molhados, a escorrer, a serem manuseados de forma pouco profissional e sem conhecimento técnico. A opinião é do especialista em poluição, Félix Rodrigues, com base no relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentado na última reunião da Comissão Bilateral entre Portugal e os EUA.
O problema ganha contornos mais gravosos quando não se sabe onde estão as bacias onde foram colocados os contaminantes, problema aliás admitido pelo LNEC.: os estudos promovidos em 2010, com recurso a prospeção geofísica, "não permitiram a definição espacial e em profundidade das áreas das presumíveis bacias de deposição".
Os materiais contendo amianto eliminados nas baciais terão sido aparentemente colocados em sacos e depositados com uma camada de solos de cobertura com 2 metros de espessura", pode ler-se no documento.
"O LNEC diz que basta remover os solos, sinalizá-los e cobri-los com vegetação que fica tudo bem, mas não fica tudo bem relativamente à sua gestão, afirma Félix Rodrigues. “Há um conjunto de poluentes variados que não foram identificados e se não foram identificados não os podemos classificar como perigosos ou não. Por outro lado, se não sabemos onde estão, qual a sua profundidade, não podemos gerir este local. É uma foram inconsequente de gerir os riscos. É que quando nós pensamos nestas questões, temos de pensar nas gerações futuras e há aqui uma ausência total de pensamento em relação a isso", considera. Diário Insular, Imagens do LNEC revelam realidade preocupante, diz Félix Rodrigues.
Via Félix Rodrigues, FB.
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