sábado, 15 de dezembro de 2018

Carviçais: 200 mil euros de fundos comunitários voam em projeto fantasma de reposição de vegetação

  • 200 mil euros de fundos comunitários foram atribuídos à Junta de Freguesia de Carviçais, em Torre de Moncorvo, para repor floresta dizimada pelos incêndios de 2013. O presidente da freguesia adjudicou a empreitada por ajuste direto e garante que o trabalho foi realizado: plantação de ervas rasteiras nas encostas para impedir a erosão dos terrenos e limpeza de algumas linhas de água. Mas no terreno ninguém encontra vestígios do dinheiro. O projeto estava dividido em três partes, conta a TVI24: «Duas foram adjudicadas à empresa Floresta Bem Cuidada; a terceira parte foi entregue à Rota Evolutiva. (…) O proprietário da Floresta Bem Cuidada diz que apenas estava prevista a sementeira aérea. O cademo de encargos desmente-o. Acrescenta que, em outubro de 2014, um helicóptero esteve uma semana a lançar oito toneladas de sementes em Carviçais. Acrescenta que o serviço terá sido subcontratado à Heliportugal, mas a empresa desmente. A TVI sabe que foi a Helibravo a realizar os trabalhos e as contradições são evidentes: a Floresta Bem Cuidada diz que a sementeira aérea em Carviçais durou uma semana. Já a Helibravo garante à TVI que nesse período lançou sementes numa área três vezes superior, incluindo no concelho vizinho de Mogadouro, que também pagou à Floresta Bem Cuidada 100 mil euros pela intervenção. Os proprietários destas terras falam numa operação de cosmética em Carviçais.»
  • Paineis solares híbridos, capazes de produzir eletricidade e aquecer água, estão a ser desenvolvidos pela Abora Solar, empresa criada na sequência da tese de doutorado de Alejandro del Amo na Universidade de Zaragoza. Os testes estão a ser realizados, com sucesso, em vários locais de Granada, Toledo, Málaga e Gerona. A amortização do investimento neste tipo de painel está calculado em 4 anos, e o seu período de vida útil em 25. Energías Renovables.
  • Centenas de pessoas despediram-se do maior pinheiro da Suíça, com 48 metros de altura e 260 anos de vida, localizado em Luve, que teve que ser cortado por sofrer de doença. EFEverde.

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