Vale do Rio Alvoco. Foto: Portugal em caminhadas.
- A associação Amigos do Cáster criticou os estragos causados nos recursos naturais da zona costeira de Ovar pelas obras de defesa costeira em curso, incluindo a destruição por máquinas das dunas primárias consolidadas. Carlos Ramos diz que o problema se refere às intervenções a norte e a sul da praia do Furadouro e acrescenta que dirigiu as denúncias à Agência Portuguesa do Ambiente, à Câmara Municipal de Ovar e ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR. O dirigente da associação critica ainda o abandono, no topo da duna, de vários conjuntos de caixas plásticas identificadas como sendo as de mudas de estorno (‘Ammophila arenaria’) utilizadas nas plantações efetuadas. «Além do mau exemplo dado, o abandono das caixas plásticas no terreno constitui um grande desleixo e uma fonte de poluição por plásticos; a falta de cuidado e o desperdício com as mudas de estorno é literalmente atirar ao mar o dinheiro dos contribuintes», acrescentou. DN. O presidente da Câmara, Salvador Malheiro (PSD), lamenta a atitude da Associação dos Amigos do Caster que revela «algum fanatismo em torno da questão da preservação ambiental», descurando completamente outros vectores da sustentabilidade, designadamente o social e o económico».
- «Recuperar solos contaminados através da aplicação controlada de plantas associadas a microrganismos e fungos (fitotecnologias) é a proposta da iniciativa internacional PhytoSUDOE. Esta abordagem preconiza um aumento microbiano e da biodiversidade de plantas do solo, ajudando a recuperar a sua funcionalidade. A Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica no Porto, em parceria com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), integra o projeto e tem estado nas Minas da Borralha, em Montalegre, a aplicar fitotecnologias para atenuar os efeitos nefastos da extração de volfrâmio. Os microrganismos, como bactérias e fungos, ajudam no estabelecimento e crescimento das plantas em locais com contaminação por metais provenientes de minas antigas ou por contaminação industrial. The UniPlanet.
- Portugal recebeu a medalha de ouro dos Fossil Fuel Subsidy Awards por autorizar prospeções de petróleo no Alentejo. A medalha de prata foi para a Polónia, pelos apoios concedidos a centrais a carvão. A Espanha mereceu o a medalha de bronze por bloquear o encerramento da central térmica de Es Murterar e dificultar o desenvolvimento das energias renováveis em Mallorca. O certame é organizado pela Climate Action Network. Energias Renovables.
- Nos EUA, entre 2009 e 2014, a cobertura de árvores em zonas urbanas diminuiu 0,7%, o que corresponde a 36 milhões de árvores, conclui o estudo coordenado por Dave Nowak e Eric Greenfield da USDA Forest Service's Northern Research Station. O estado de Rhode Island liderou essa perda. As árvores melhoram a qualidade do ar e da água, reduzem os custos de energia no verão arrefecendo as casas, reduzem o ruído, mitigam o escoamento e as cheias e melhoram a saúde e o bem-estar humanos. Calculam-se em 18 biliões de dólares os benefícios anuais derivados das florestas urbanas dos EUA devido à remoção da poluição do ar, ao sequestro de carbono e à redução do uso de energia dos edifícios. Science Daily.
- Nos EUA, a dinâmica dos processos judiciais contra as petrolíferas pela sua responsabilidade nos impactos negativos das alterações climáticas deixou de se focar em zonas costeiras, estando agora a avançar para localidades do interior do país, reporta o NYTimes.
- O Ministério Público Federal no Amapá recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que indefira a licença para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, solicitada pela Total E&P do Brasil, por considerar o Estudo de Impacto Ambiental feito na região insuficiente. EcoDebate.
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