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- O presidente da Câmara Municipal da Murtosa, Joaquim Baptista, mostra-se crítico da dragagem prevista para a Ria e que o Ministério do Ambiente prevê iniciar em Maio. Em entrevista ao Diário de Aveiro, o autarca murtosense, considera que «dragar canais de navegação sem acautelar as estruturas económicas adjacentes não resulta em nenhuma actividade económica. Com o devido respeito, mas fazer uma obra para ver os barcos a subir até à ponte da Varela e depois vê-los descer porque não têm qualquer possibilidade de ancorar nem na Torreira, nem em sítio nenhum, porque apenas o canal principal está navegável, deixa-me preocupado. (…) a dragagem vai intensificar os caudais que entram e saem dos canais principais e aumentar o chamado prisma de maré, ou seja, o diferencial entre as marés baixas e altas». Todos têm saudades da Ria da década de 50 em que havia uma diferença de 1,5 metros entre a maré alta e a baixa. «Não tínhamos tanta água na maré alta, mas tínhamos muito mais água na maré baixa. E isso é que permitia que tivéssemos um espelho de água que permitia a realização de regatas, por exemplo». Só poderá haver actividade marítimo-turística se houver possibilidade de ligar canais ao canal principal. «Ora, isso não é possível no actual esquema. Porque o aprofundamento do canal principal vai fazer com que cada vez menos tempo as zonas adjacentes tenham água, porque esta concentra-se no canal principal muito mais tempo», conclui. Ovar News.
- O Drops Roof é uma cobertura captadora de água desenvolvida por Elisabet González Castro, em Barcelona. Este sistema de placas, que se instala na cobertura dos edifícios, combina três técnicas de captação: a destilação diária, a captação do orvalho noturno e a captação da chuva, satisfazendo a procura de água da casa para seu uso e doméstico. Permite também reciclar as águas sujas. Estima-se que o investimento seja compensado em 4 anos. As placas captam mais de 6 litros de água diários, por metro quadrado. Assim, para um consumo viável por pessoa de 100 litros diários será necessários 16 placas por pessoa. O produto mereceu uma menção honrosa e o prémio Santander Explorer, e já há 20 clientes em fila de espera para o aplicar. El País.
- O morango é, pelo terceiro ano consecutivo, o produto hortícola que regista índices mais elevados de resíduos de pesticidas, revela o relatório de 2018 do Environmental Working Group. Seguem-se-lhe, por ordem decrescente: espinafre, nectarina, maçã, uva, pêssego, cereja, pera, tomate, aipo, batata e pimentão doce. Por outro lado, os produtos hortícolas que menos resíduos de pesticidas registaram foram: abacate, milho doce, abacaxi, repolho, cebola, ervilha doce congelada, mamão, espargo, manga, beringela, melão, kiwi, cantalupo, couve-flor e brócolos. MNN.
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