quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Coimbra: desassoreamento do Mondego ameaça lampreia

Imagemn colhida aqui.
  • O ProTejo - Movimento pelo Tejo acusou a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) de incompetência na recolha de amostras na sequência do episódio de poluição registada no rio: «Neste caso é evidente a incompetência revelada pela IGAMAOT na obtenção de prova pelo facto de ter demorado uma semana a fazer a recolha das amostras, considerando-se que deveria ter procedido à recolha manual das amostras logo que não obteve resultados com a recolha automática das mesmas, ou seja, no dia seguinte à primeira tentativa, a 27 de janeiro, e não apenas dia 31 de janeiro, uma semana depois do extremo episódio de poluição ocorrido no dia 24 de janeiro». Idêntica posição tomou a Zero, que condenou ainda a Agência do Ambiente por ter permitido à indústria triplicar a descarga de matéria orgânica no Rio Tejo.
  • A obra de desassoreamento do rio Mondego, no troço em que atravessa Coimbra, reveste-se de malefícios ambientais, diz o mordomo-mor da Confraria da Lampreia, Luís Pais Amante. O responsável considera que, ao longo dos meses em que a empreitada decorre, «estarão em causa, tanto a morte massiva de milhares de larvas de lampreia marinha, como a hipótese de não estar a ser feita uma monitorização técnica e cientificamente adequada». Luís Pais Amante sublinha que a lampreia é uma espécie protegida e a morte de um número significativo destes animais pode enquadrar-se no artigo 278º, do Código Penal. Tendo pedido a intervenção do Ministério Público, o dirigente da confraria afirma que os membros da direção estão «expectáveis relativamente ao curso efetivo da investigação atinente, o que pedimos, com todo o respeito, à Procuradoria Geral da República.» PA.
  • Milhões de pessoas em Cape Town podem ficar sem água a partir de 16 de abril. É o resultado de 3 anos consecutivos de seca e dos impactos das alterações climáticas. Faz-se tudo para enfrentar o pior: as autoridades impuseram o limite máximo de 25 litros diários de água por pessoa, instalaram 200 pontos de água, reduziram a pressão da água nas redes de abastecimento, apelam à poupança; os supermercados impuseram limites de garrafas por cliente; quem pode, açambarca garrafões de água, compra tanques, enche piscinas, compra desumidificaroes; as empresas de abertura de furos não dão conta do recado tal é a procura; o exército está alerta. Apesar de este tipo de crise afetar mais os do costume, os ricos agora parecem dar mais valor à água porque têm que a carregar diariamente. The Guardian. As secas na ficção literária anglo-saxónica: (1) JG Ballard, “The Burning World” retitulado “The Drought” em 1964, (2) Shelagh Stephenson “Memory of Water", (3) Paolo Bacigalupi “The Water Knife”, (4) Elmer Kelton  “The Time it Never Rained”, (5) Camille Griep "New Charity Blues" e (6) Claire Vaye Watkins "Gold Fame Citrus".
  • Três protetores da floresta cambojana ligados à Wildlife Conservation Society, sedeada no jardim zoológico do Bronx, em New York, foram mortos por militares num santuário da vida selvagem enquanto patrulhavam a floresta perto da fronteira do Camboja com o Vietname.  ENS.

1 comentário:

Tavares disse...

Olá amigo(a)!

Gostei do blog e já estou seguindo...

Abraços!

- tavaresplugado.blogspot.com