Imagem captada aqui.
- O Tejo está a morrer. Milhares de peixes mortos junto à Central de Velada, no Rio Tejo, no concelho de Nisa.
- «Na cidade do Porto ninguém vê o que está a acontecer ao Rio Douro, mas na sua nascente, nos Picos de Urbión, Espanha, o cenário é totalmente diferente, pois não há água a 2150 metros de altitude.» DN.
- A empresa Agrícola Vale de Poente, Lda e a Suinilis, Suinicultura S.A, juntamente com a empresa AquaMaranhão, são acusadas de terem “invadido, ocupado e destruído bens” numa propriedade privada, denominada Cerca do Convento, que se estende ao longo de uma das ramificações da albufeira da barragem do Maranhão, em plena vila de Avis. Objectivo da “ocupação”: instalar um sistema de captação de água para encher a barragem que dá suporte ao regadio de olival intensivo nas duas explorações. Tudo foi feito sem autorização de Maria Cecília Vieira Lopes, proprietária da Cerca do Convento. A ocupação foi denunciada à GNR, que tomou providências. Sem êxito. Entre Junho e Setembro, “a GNR foi chamada pelo menos seis vezes”, mas a cena repetia-se: a autoridade identificava-os e dizia-lhes que não podiam permanecer no local. “Logo que a guarda virava costas, os invasores voltavam a ocupar a propriedade e a prosseguir na construção” do sistema de captação de água, queixa-se Vieira Lopes. Impotente para fazer prevalecer os seus direitos, Maria Cecília Vieira Lopes foi obrigada a recorrer a um procedimento judicial cautelar contra a AquaMaranhão. Os administradores das empresas Agrícola Vale Poente, Lda e Suinilis, Suinicultura, S.A, Pedro Fialho e Francisco Javier Fernandez Parladé, garantiram que julgavam estar a intervir em terreno municipal. Só que o terreno onde é feita a captação, confinante com o terreno municipal, já é privado. Entretanto, o tribunal já ordenou “a remoção de todas as tubagens, bombas, instalações e equipamentos, sapata de cimento, condutas, cabos e demais equipamentos, desenterrando as tubagens já enterradas, e a repor o terreno e muro no estado em que se encontrava”. A Agência Portuguesa do Ambiente já notificou a AquaMaranhão de uma “eventual condenação pela utilização dos recursos hídricos sem o respectivo título”. Refira-se que a Sociedade Suinilis, Suinicultura S.A tem como representante na constituição da AquaMaranhão Pedro Miguel Barroso Lopes, que é o director da empresa espanhola De Prado Portugal, empresa que foi recentemente acusada pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo de ter destruído quase duas dezenas de sítios arqueológicos para plantar quase três mil hectares de amendoal próximo de Beja. Aliás, a sede da Suinilis, Suinicultura S.A. é na Herdade Monte Fonte dos Frades, sede da De Prado Portugal. Público 4nov2017.
- Trump foi acusado de obstruir deliberadamente a investigação sobre o aquecimento global após divulgação de bloqueio de técnica importante para investigar a cobertura do gelo marinho nos pólos. The Guardian.
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